O desafio do
combate à Covid-19 é hoje a principal preocupação do Pais. Nem diminuir a
necessidade de atenção à situação pandêmica da Covid-19 nem entrar em
desespero a ponto de não contribuir para o enfrentamento. O combate eficaz e a
redução dos danos estão nas mãos das autoridades, governo, entidades
representativas da saúde grupos de pesquisa, cientistas e especialistas e, não
menos importante, da população.
Para diminuir o
número de infeções, é essencial seguir recomendações que são atualizadas
diariamente pelo governo, seguindo as orientações, como cobrir a boca ao tossir
e espirrar no cotovelo e manter as mãos sempre higienizadas. Ficar atento às
informações credíveis é essencial, e não a notícias que nem sempre são
verdadeiras.
Um facto
bastante relevante é a mobilização da sociedade. A ministra da Saúde e a DGS
têm vindo a público a dar diariamente atualizações do cenário a toda população
sobre quais ações devem ser desenvolvidas. Também a mobilização intensa do
governo Português, Presidente da República para que tudo corra na maior
normalidade possível, tem sido destacada. Tudo isto é importante que todos nós
fortalecemos essa organização, para evitar fake news, pânico e para que a
sociedade consiga enfrentar isto de maneira coesa. No entanto, é importante
destacar que realmente a situação é bem complicada. Será um desafio muito
grande que a nossa sociedade enfrentará.
Acho que todos
nós não devemos minimizar preocupações e cuidados, porque temos impactos
diretos e indiretos da doença, como no cenário econômico, suspensão de
atividades etc... O ponto chave neste momento é preocuparmos com os idosos e
pessoas que possuem diabetes, hipertensão, insuficiência renal e entre outras.
São as mais vulneráveis ao novo coronavírus.19.
O que se espera
para as próximas cinco ou seis semanas, é um aumento gradual de casos
confirmados do novo coronavírus. Isso já foi demonstrado por estudos
estatísticos realizados. Em relação aos casos positivos, eles podem ser leves,
moderados e, também, graves. Logo, isso não precisa ser motivo para entrar em
pânico. Simplesmente é o que se espera pelo matemático. Pode ser que exista
alguma particularidade em Portugal que faz com que a curva adote algum tipo de
progressão diferente.
Precisamos
manter-nos calmos e garantir a higiene dos ambientes e das nossas mãos. Não há
necessidade de usar máscaras como proteção. As pessoas que estão com sintomas
de doenças respiratórias é que precisam usar máscaras para proteger o próximo.
Isso é super importante. Naqueles ambientes públicos em que as pessoas duvidem
que não houve uma higienização, evitem passas por lá. Não há necessidade de
pânico e sair correndo para mercados porque isso não vai ajudar só aumentará
aglomerações. A doença virá cada vez mais até maio segundo dizem os
especialistas e, os órgãos competentes estão preparados para receber os
pacientes mais graves.
Uns apelos a
toda a sociedade portuguesa, principalmente a todos os meus conterrâneos mais
velhos, mantenham-se em casa. Jovens, sejam solidários com aqueles que não
podem sair à rua.
Os dados estão
lançados, não é tempo de limpar espingardas, deixemo-nos de divergências ou
antagonismos, amigos e inimigos, só todos juntos podemos ganhar esta guerra.
Depois de passar esta pandemia, tudo será deferente.
Há um enorme
potencial para que a humanidade, pela primeira vez na história, opere de forma
verdadeiramente colaborativa entre todas as nações. Coisa que, há 50 anos, há
cem anos, seria impossível em razão da falta de tecnologia de comunicação.
Chama-se a isto mais solidariedade.
Não vamos
desesperar nas mais sombrias aflições, lembremo-nos que é das nuvens negras que
sai água límpida e cristalina!!!
Boa sorte para
todos
Ilídio
Bartolomeu