quinta-feira, 26 de abril de 2018

NÃO FIQUEM PELOS PLANOS DAS PROMESSAS, TENHAM CORAGEM DE PROGREDIR…


Entra ano e sai ano e as promessas tornam-se grandes e muitas vezes irreais. Projetos são idealizados e não concretizados, a frustração e o desânimo tornam-se companheiros cada vez mais frequentes.

Que tal começar hoje de uma forma diferente já que são 44 anos passados apôs o 25 de Abril?  O que gostariam de fazer a partir deste momento que não fizeram desde há muito tempo? Pensem governantes da nossa Terra…

 Pensem mesmo no que precisam fazer para que esses projetos se realizem, e não continuem apenas no papel. Já pensaram? Aqui é preciso gastar muitos neurónios para traçar um caminho real e não no imaginário do que necessitam fazer para alcançar os objetivos, talvez em parte seja mesmo isso.

Todos temos projetos planeados e projetados, mas na hora ficam todos encalhados. O futuro ditará sabe-se lá quando. Que pode chegar ou não. Só que com o problema do futuro é que não vivemos bem. E quando vivemos, corremos o grande risco de desenvolver um transtorno de ansiedade. Então pergunto-me, o que dessas promessas e projetos podemos realizar hoje? Tudo isso como digo, é ficarmos apenas só com os projetos e não impulsionar ninguém a chegar a lugar algum. É preciso saber onde queremos chegar, como chegar, mas acima de tudo, dar a partida. Sair do lugar, dar o primeiro passo! “Só é vencido quem não luta” As mentes de alguns indivíduos só saberão que querem chegar a algum lugar, quando já estiverem fora do caminho.

 No entanto, existe um erro nisto tudo. Afinal de contas, muitos outros, já fizeram isso, tudo que planearam e projetaram também nunca saiu do papel, e ao chegarem ao final dos mandatos, permanecem com o mesmo sentimento, frustrados e com as mesmas ideias.

Por isso, não adianta planear só os projetos e não os executar. O executar precisa ser agora, no calor da motivação, da criatividade. Outro ponto determinante é sobreviver no percurso da execução do projeto. Sair da zona de conforto é desgastante, instável e inseguro. Por esses motivos, muitas vezes desistimos no meio do caminho. Pois o meio do caminho é este lugar em transição, que não é mais de onde eu estava, mas também, não é onde eu desejo chegar e ver o que todos vêm e parecem satisfeitos com o nada... Essa transição gera a angústia da instabilidade, do não saber ter ideias e mais desconcertante é não se dirigirem com firmeza a quem de direito sem medo, fazer ver que há direitos, não só deveres. “Se vão conseguir só depois se saberá”. No entanto, ficar preso às emoções da angústia e insegurança, provavelmente ficarão vulneráveis a situações externas e assim desistirão como têm feito sempre. Se os projetos são bons e reais; possíveis de se realizarem; as emoções são próprias na fase de transição. Tenham coragem de dar o primeiro passo de sair do ponto de partida e persistir na mudança.

 Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que incomoda, que entristece, que mata trazendo tudo que poderiam ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perderam por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no desinteresse.

Pergunto-me, às vezes, o que leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta é óbvia, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença do "Bom dia", quase que sussurrado. Resta a falta de coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor pela terra enlouquece e o desejo trai. Talvez esses sejam os motivos para decidir desta maneira. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

 Só nos resta ter que esperar e pensar que pessoas apareçam e que façam a diferença, que desejem participar e nos tragam ideias, ânimo e vontade e que façam algo para o bem comum, e que de alguma maneira aconteça o despertar de algumas das brilhantes mentalidades de que o 25 de Abril também chegou a esta Terra. Se essas pessoas aparecerem, estou convencido que algo mudará, mesmo que seja só para fortalecer e iniciar um novo processo de amizade entre todos os que nela habitam. Então sim, essas pessoas terão condições para participar na vida de um povo que até hoje nada tem progredido. "Mesmo que não signifique muito, é sempre bom começar bem em qualquer momento”

 Tudo isto ficará apenas no desejo e no pensamento.

 

Ilídio Bartolomeu


sábado, 21 de abril de 2018

VAMOS DEIXAR IR O QUE DÓI, AINDA QUE SEJA DIFÍCIL…



Olá prezados amigos…estejam com atenção a alguma doença que tenham e procurem refletir nela... afinal, como digo no título deste texto, sem dúvida alguma, a nossa saúde é o, bem mais precioso que temos…pensem nisso, conheçam os sintomas e consequências e procurem viver melhor.... se estão a passar por algo parecido, procurem ajuda o quanto antes….

A Nossa caminhada na vida depende de quão saudável estamos, uma vez que é através do nosso corpo, dessa máquina biológica, que usamos para captar informações e interagir com o mundo. Ou seja, quanto mais capaz o nosso sistema estiver em forma, quanto mais curado ele estiver, mais poder será possível ter na vida e maior é a chance de construir o nosso legado.

Poderão os estimados amigos, achar pelo título deste texto, que abordarei um tema algo banal e já do conhecimento geral, tal como a “saúde, um bem precioso”. Às vezes penso como somos egoístas e frágeis, deixando-nos deprimir por coisas, muitas delas supérfluas, não dando verdadeiro valor à vida e que para tal, temos de viver em bem com o nosso corpo e a nossa mente, isso será a melhor definição de saúde.

Ter uma doença há alguns anos, num misto de frieza e depressão, procurando de algum modo ajuda e não poder fazer uma intervenção cirúrgica para solucionar o problema que possibilite de andar normalmente, é preocupante e de mau prognóstico

Ter uma doença há alguns anos, num misto de frieza e depressão, procurando de algum modo ajuda e não poder fazer uma intervenção cirúrgica para solucionar o problema que possibilite de andar normalmente, é preocupante e de mau prognóstico.

De qualquer maneira, queremos ter uma boa vida e longa, o suficiente para que possamos construir o nosso legado. Para que isso seja possível, é fundamental ter saúde e condições para continuar por aqui de forma capaz, não apenas para desempenhar bem as funções e atividades, como também para não perdemos tempo (e recursos) com médicos, remédios e etc.

Tão importante quanto a saúde física, é o emocional de cada pessoa. Como andam as nossas emoções? Estamos constantemente alegres ou tristes? Como expomos os nossos sentimentos? Os relacionamentos que temos com os outros e com nós mesmos, estão saudáveis e estamos nos alimentando de boa energia e capacidade de enfrentar os desafios, ou quando saímos de alguma interação, ficamos nos sentindo cansados e esgotados?

Ao longo do caminho da nossa vida deixamos muitas coisas para trás, deixamos lugares, situações, costumes e inclusive pessoas no passado. O dia de hoje é tudo o que sobrou ontem, o que deixamos no ontem para formar o presente, ainda que isso tenha implicado bastante sofrimento, vamos continuar e seguir em frente que é o caminho.

Assumir que viver, é muitas vezes cortar vínculos e ficar com as mãos vazias, perder o que em algum momento nos trouxe muitas alegrias e esperanças, é algo muito difícil e doloroso. Quanto mais depressa assumirmos, mais preparados estaremos para superar esses momentos, essas encruzilhadas de caminhos em que olhar para trás é apenas apegar-se ao que não pode mais ser.

Viver nostalgias pontuais é enriquecedor e inspirador, mas reviver de forma perpétua as recordações e as coisas que já deixamos ir, estão no passado. Na verdade, encalha e impede o caminho, como pedras que uma vez ou outra causam dor e sofrimento. Libertem-se, avancem e assumam o vivido como quem conserva um tesouro precioso: enriqueçam por dentro e reflitam para tomar o caminho mais indicado, aquele por onde se abrem novas oportunidades de equilíbrio e bem-estar.

Esquecermos um pouco o passado é um ato de valentia e autoconhecimento. É necessário saber perceber onde estão nossos limites e o que é aquilo que queremos de verdade para nós mesmos.

Somos conscientes de que ninguém tem a felicidade garantida na palma da mão; temos o direito, no entanto de entrelaçar os nossos dedos em determinado momento e que nos encha de emoção e de serenidade.

Para todos, cuidem bem da vossa saúde. ( Pois ela é o melhor bem mais precioso que temos)

 

Ilídio Bartolomeu