Todo ser humano
é dotado de defeitos e qualidades, essa verdade não se pode questionar. Mas, o
poder devastador do vício em algumas pessoas de Argoselo, porque é delas a quem
me refiro, é uma potente arma de derrota intelectual, moral e espiritual em que
se submetem estes indivíduos na busca constante de satisfazerem o seu ego. Será
que vale a pena insistir sempre neste mesmo objetivo, numa mesma tecla, já que
as coisas estão ruindo em torno de si mesmo?
Mas na
realidade o que é vício? E como podemos reconhecer as suas consequências? Será
que há um lado positivo do vício para o ser humano, ou não? Responder a estes
questionamentos não é fácil, pois sei que há alguns vícios que de longe tenho
vindo a constatar sempre nas mesmas pessoas que não são nada simpáticos. Estes
viciados de poder não conseguem passar um dia sequer sem manifestar a sua sede
em cometer o seu delito, ou seja, concretizar o seu jogo sujo de executar o seu
intento de malvadez perante os seus conterrâneos de boa fé.
Então, o que
fazer para não ceder aos desejos do vício destes indivíduos? Não é fácil. Mas
também é preciso da parte de toda a comunidade uma atitude de renúncia a essas
pessoas dizendo-lhes basta, aos seus desejos sujos. Normalmente estes vícios de
poder são considerados por estas pessoas como motivos de prazer, alegria e
desejo. Mas na realidade também escondem muito a sua real função “carater”.
Exercer
voluntariado é uma atividade inerente ao exercício de cidadania local e geral
que se traduz numa relação solidária para com os seus concidadãos,
participando, de forma livre na solução dos problemas que os afetam.
Por isso se
desenvolve através de entidades públicas ou privadas com condições para
integrar voluntários, envolvendo as entidades promotoras, e por isso
corresponde a uma decisão livre e voluntária apoiada em motivações e opções
pessoais que caracterizam o voluntário, “sem fins lucrativos. “Mas ao que
parece em Argoselo para esses indivíduos não é isso que se passa, mais quer
corresponder a um emprego vitalício.
Voluntário é um
indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável que se compromete,
de acordo com as suas aptidões e no seu tempo livre, a desenvolver ações de
voluntariado em prol das famílias e de toda uma comunidade.
Atuar como
voluntário é ter um ideal e vocação por bem fazer, que assenta numa relação de
solidariedade, prestando serviços não remunerados no tempo ao qual se vincula
em benefício de algo, até pode querer exercer o voluntariado como forma de
promessa para sempre, mas sem exigir seja o que for; e nada mais que isso.
Ilídio
Bartolomeu