Mais um mandato chegou ao seu
termo. Um mandato durante o qual choramos e rimos, sofremos e fomos felizes, detestamos
e amámos… um mandato em que «vivemos» afinal. Mas teremos «vivido» da melhor
maneira? Terão sabido aproveitar verdadeiramente esses 4 anos que se escoaram
para se tornarem melhores e mais sabedores e audazes interiormente, para ajudarem
os outros, para vencerem os defeitos que sabemos que possuem, para darem mais e
para que exijam mais?...
É o momento de fazerem uma pausa na
febril e agitada vida e, se o não fizeram noutras alturas, aproveitem pelo menos, o
indicativo dos 4 anos que terminaram, para um breve mas sincero exame de
consciência. A verdade é que 4 anos, essas semanas todas que ficaram para trás,
nunca mais queremos tornar a vive-las. E, mesmo que possamos admitir que não
cometeram grandes erros, nem terem nada de que arrependerem-se ou envergarem-se,
é que nenhum de vocês poderá afirmar que fez tudo o que estava ao vosso alcance
para terem aproveitado da melhor maneira, para vocês e para os outros, os anos
que se passaram. E se cometeram erros é grave, deixar de agir também o foi,
ainda que tenham quase tendência sempre para esquecerem.
Quando os novos 4 anos começarem,
saibam pois, sem falsas ilusões de uma transformação radical, assumirem, pelo
menos a responsabilidade da vossa posição no mundo de hoje, perante vocês
mesmos e perante os outros e façam o firme propósito de tentar «viver» da
melhor e mais útil maneira os 4 anos (desta vez, até é mais um mandato! que se
abre à vossa frente, até que, de novo, soem as badaladas de mais um fim de mandato.
Que 2017 até final 2021 inclusive, sejam
4 anos mais felizes, mais quatro anos humanamente mais ricos de ideias e de
prosperidades para a nossa TERRA ARGOSELO do que foram os últimos 4 anos, é o
que sinceramente desejo.
Ilídio Bartolomeu
Sem comentários:
Enviar um comentário