Claro que não! A humanidade já passou por muitas pandemias, esta não será a
última. A mais terrível delas foi a gripe espanhola que ocorreu entre 1918 e
1920 quando a população mundial rondava 1,9 bilhão de pessoas, e que infetou
mais de 500 milhões de pessoas e matou cerca de 100 milhões, numa época que não
havia remédios eficientes nem vacinas. Foi um Deus nos acuda! Mas a maioria dos
infetados adquiriu anticorpos e o vírus enfraqueceu e desapareceu. Os tempos
são outros, e há muita tecnologia na área da Saúde e não é cabível morrer
imensa quantidade de pessoas.
O confinamento,
é a solução? Não, não é a solução por causar um efeito contrário senão for
usado adequadamente, e infetar ainda mais porque as pessoas vão aglomerar-se nas
suas casas, na vizinhança e filas de supermercados. Depois de um vírus se
espalhar pelo país, não há como controlar a disseminação e não adianta fazer confinamento.
O confinamento só resolve quando for usado num foco pequeno de infetados como
aconteceu numa vila, no norte do pais. O certo é isolar os infetados e não
os sadios, senão a contaminação será maior ainda.
Outro facto que contribuiu para a propagação
do coronavírus 19 em Portugal, foi a extensão territorial, fronteiras,
aeroportos e intercâmbios com outros países. Sem falar de um terço da população
que vivem na pobreza e sobrevivem da informalidade. E qual é a solução então? A
solução é a vacina e remédios eficazes!
Sou a favor do
uso de qualquer remédio, até caseiros, desde que não façam mal à saúde, porque
o que vale é a fé e o otimismo das pessoas. Até porque não existe um remédio
eficaz e a pessoa tem que se proteger até à vinda dum milagroso tratamento
científico hospitalar. A fé faz bem. Eu acrescento: só quem tem fé sabe o
quanto faz bem, e nos alavanca a todo instante. Fé em Deus, fé no próximo, a
certeza de que é possível que esta pandemia irá passar.
A mutação ou
variantes do coronavírus é normal?
É um processo normal que ocorre na natureza devido a disseminação e tende a
driblar os remédios e vacinas. Por outro lado, mesmo com a mutação do vírus as
pessoas infetadas vão criar anticorpos e o vírus irá enfraquecer até
desaparecer.
E quando será o
fim da pandemia? Assim como a gripe espanhola ou gripe de 1918, a pandemia da
Covid-19 deve durar por alguns anos. Vale ressaltar que todo o vírus tem um
prazo de validade como ocorreu com a gripe espanhola, ou seja, tende a
desaparecer naturalmente. O problema está na mutação do coronavírus, que se não
for evitada pela vacina ou remédios, não se sabe quando acabará.
O isolamento social, higienização das mãos e
uso de máscaras são importantes para o isolamento e erradicação do coronavírus,
mesmo se a pessoa tiver alguma comorbidade. Por fim, a máscara não vai proteger-nos
a 100% contra o coronavírus, mas é um sinal de respeito à pandemia.
A educação é a
higiene do espírito, assim como a higiene é uma verdadeira educação do corpo.
Ilídio
Bartolomeu
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