domingo, 6 de junho de 2021

DESABAFOS…


 Hoje resolvi falar um pouco de mim, à minha maneira... Nem sei ao certo se sou bem assim, admito que acho difícil fazer uma definição de mim mesmo... Não gosto de falar sobre qualidades e defeitos... prefiro que as pessoas me conheçam e tirem as suas próprias conclusões... Não aceito qualquer julgamento, até porque não julgo ninguém, não me permito fazer isso porque sou tão ser humano como qualquer outra pessoa. Procuro plantar e semear bons frutos sempre por onde vou, pois acredito fielmente na lei do regresso. 

Para começar: sou um ser humano normal, tenho defeitos, qualidades, desejos, sonhos, medos, vontades... Não sei para quantas pessoas sou realmente especial, nem sei da intensidade desses sentimentos de verdade, prefiro não saber, para mim a vida tem mais graça assim. Só posso falar por mim, só sei de mim, é à minha consciência que devo ou não alguma coisa. Às vezes posso parecer um espalha brasas, mas penso que não! Sei que é impossível agradar a todos, mas faço a minha parte, tento sempre ser uma pessoa agradável. Posso ser tímido no começo, mas se o assunto se der para falar, falo com toda a gente. 

Acredito na lei dos direitos e deveres, e dentro dos meus princípios vivo e respeito essa lei. Não preciso prejudicar ninguém, não desejo o mal a ninguém, e por mais que tenham feito algo que me atinja, prefiro passar por cima, deixar que o tempo traga as respostas. Sou contra qualquer tipo de violência, injustiça e vingança. O ser humano não precisa disso, é isso o que mais repudio. Todos nós temos direito á vida e somos livres para escolher como vivê-la. Não se pode fazer o mal assim, como se fosse algo normal da natureza humana. Se não posso fazer o bem, ou ajudar, com certeza não irei atrapalhar e muito menos fazer o mal. Às vezes as minhas escolhas podem não agradar às pessoas que amo, mas, preciso viver, porque é para mim, uma necessidade que todos nós temos, mas é preciso coragem para enfrentá-la. Há quem diga: falas muito, mas fazes pouco... não acho, mas se chamam, é porque sou mesmo.

O melhor ingrediente para tornar a vida com mais fundamento, é o bom humor, isso é fundamental. prefiro rir, falar baboseiras, brincar, imitar, fazer graça, do que ficar a falar da vida alheia. Queixar-me? Enervar-me? Para que? Isso não leva ninguém a lugar nenhum.

 Sou Argoselense não gosto de me armar em Estorilista. Gosto de ser provinciano, o que tocar danço. Não gosto de dançar, mas não tenho nada contra quem gosta. Amo a minha mulher, ela é a minha razão de estar aqui vivo! Sou loucamente apaixonado por ela, é o meu ar, o meu sol. É tudo! Vivo e tento viver, é uma boa norma para ser feliz. Não sou uma pessoa vazia, nem solitária, mas também tenho medo da solidão. Odeio que me venham com declarações do tipo: metade da maçã, alma gêmea e coisas assim! Não sou metade, sou inteiro. Até porque estamos carecas de saber que absolutamente nada é para sempre.

 Por isso insisto que a vida é feita de momentos, alguns arrependimentos, mas nada que mate ou que impeça de continuar vivendo, tudo que passamos durante a vida, contribui para nos tornarmos pessoas melhores, ter a certeza de que vale muito a pena viver, vale a pena amar, vale apena sem nos permitir repressões.

 Quando a gente se ama e se respeita, acaba-se entendendo que não se deve fazer aos outros o que não queremos que façam connosco. E isso é tão simples. Que mania teimosa que o ser humano tem de complicar e dificultar tudo, sem contar a malícia e a maldade que colocam em tudo. Mais genuinidade, mais espontaneidade, isso não significa ser ingênuo ou idiota. Dizem que sou cabeça dura, coração de pedra, mas não é isso, só não sou para ser romântico. Posso até falar, escrever, ler e assistir coisas românticas, mas não curto coisas doces o tempo todo, é muita falsidade para mim, não se diz “eu amo-te” por tudo e por nada”

Na minha essência, os meus pais ensinaram-me a zelar do meu nome, da minha moral, a ser honesto, é assim que  quero ser, com o meu pai percebi que a vida é muito mais que sentimento, que é preciso fazer as coisas sem esperar nada em troca, é fazer graça, aprendi a conquistar as pessoas assim. Com os meus irmãos, sempre percebi que depois de tantos anos, entre nós existe o perdão, a desculpa, que a aprendemos a praticar cada qual a seguir a sua vida, e saber perdoar é uma virtude. Os meus amigos, fundamentais, são básicos no meu viver, tornam a minha vida mais feliz, provam-me o quanto preciso deles, o quanto é bom ser útil.

A vida é um passeio, uma volta, onde cada um é responsável pelos seus atos. Passamos uns pelas vidas dos outros, sempre levando algo de alguém e deixando algo de nós. A nossa fé, é o nosso tempo é a vida. É preciso acreditar em sensações, numa energia transcendente, que transborda o amor da criação, que está nos mínimos detalhes, nas coisas mais simples. É preciso acreditar e cuidar, porque a fé é o melhor caminho. Adoro crianças, bebês, queria ser pai um dia, sem preferências de raparigas ou rapazes. Quero envelhecer e conversar com os jovens, assim como converso com velhinhos com respeito e admiração.

Não queria estender-me tanto, mas para mim é mais fácil escrever, embora ainda falte tanta coisa para descrever, mas vou ficar por aqui.

 Pelo que vêm, gosto de conversar, adoro cavaqueiras longas e construtivas, não vão pensar que sou um chato que fala demais, nem que sou certinho ou algum santinho. É verdade que não tenho dom de palavra. Só tentei descrever o que não consigo dizer  linguisticamente. Mas isto não é nada, quem me conhece de verdade, sabe bem que não me limitei nesta “breve” definição, escrever tudo o que teria para narrar…

Ilídio Bartolomeu

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