Distante de nós, no tempo e no espaço, lá
na Grécia, a respeito da guerra, Péricles dizia: "se tendes de escolher
entre a paz e a guerra, certamente escolhereis a paz. Mas, se tendes de
escolher entre a guerra e os azares do inimigo, certamente escolhereis a
guerra." Ninguém vai à guerra simplesmente por querê-la ou desejá-la. Vai
para defender a soberania da sua Pátria.
Afora o que dizia esse sábio pensante,
trazemos o tema para o presente, que, pela evolução do ser humano, já em pleno
século XXI, tudo para nós é inaceitável, quando ceifa a vida de inocentes, que
nada têm a ver com os conflitos entre nações poderosas, de governantes
prepotentes.
Onde começa agora essa tensão mundial?
Num país, cujo governante está no poder há
20 anos. Isto não é salutar. Leva à arrogância, à petulância, à prepotência, ao
desrespeito à soberania alheia. A alternância de poder é o que conduz a uma
saudável Democracia.
Não à toa, a maioria dos países do mundo
inteiro repudia a atitude daquele governante, solidarizando-se com o país
atacado, a quem poderá oferecer apoio bélico, se necessário. Por enquanto,
apenas acenos de paz, na esperança de um armistício.
É isto que a Europa espera.
Ilídio Bartolomeu