Em momentos como esse é que tu observas o presente. Percebes que tudo não é nem sombra do passado, o futuro somente algo incerto, é natural olhar para o passado e sentir certa nostalgia. Assim estou eu!
Olho para a
história e vejo o quanto perdemos a memória. Povo sem história é igual ao povo
sem identidade. Sem identidade não há resistência! Por que será?
Conclusão: o
sistema tem os seus motivos para tentar negar, apagar das nossas memórias
qualquer ideia de raiz. E assim caminha a vida lado a lado como o país:
divididos, individualizados e sem esperança. Bem vindos ao nosso presente
absolutamente deprimente!
Há horas que eu gostaria de ter nascido antes,
tipo década de 30, só para poder perceber os discursos de Martin Luther King nas
suas lutas pelos direitos civis. O tempo é curto para falar de outras figuras.
Todas essas
pessoas não tinham telemóveis, internet, tablete, nem outras informações, mas
havia neles de sobra o que falta na gente de hoje: união, disposição para a
luta, coragem, ideal, convicção, consciência, altruísmo e esperança.
Embora os
lugares e épocas possam ser diferentes, todos eles tinham algo em comum:
sonhavam com um mundo melhor e diferente, mais justo e solidário e lutaram por
esse mundo, onde muitos pagaram com a própria vida, tamanha foi à entrega.
Como não se
emocionar? Como não se inspirar? Como não sentir saudades?
Infelizmente,
vários deles hoje encontram-se esquecidos, apagados da mente do povo, quando
não desconhecidos.
Mas enquanto o
escritor aqui viver, por mim serão lembrados e quem sabe não consiga inspirar
outros a lutar por um outro mundo melhor
De resto, ficam
somente as lembranças
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