2025 vai ser o ano de viragem e de mudança, com este novo Governo, novas prioridades e opções, para o presente e construir o futuro, quem o disse foi Montenegro. Não sei não...
A crise que já cá tínhamos e a outras que se lhe juntou em 2023, vindas de fora, relançam todas as dúvidas que temos há anos sobre a viabilidade do nosso país. Há cada vez mais quem pense que Portugal pode não ser viável como país económica e politicamente independente…
Do que mais se queixam os Portugueses? Do desemprego, dos salários baixos, das pensões exíguas, da pobreza crescente, dos impostos altos, da “hipoteca”, qual a solução para estes males: a “construção” de uma economia mais dinâmica, mais produtiva e mais competitiva. Para tanto, a próxima legislatura será decisiva porque, se for falhada, como as três últimas, cairemos num período prolongado de empobrecimento.
Neste momento não vejo grande futuro, tendo em conta o sofrimento que vejo da parte de muitas pessoas diariamente. A corrupção, a situação económica, tudo... Sinto que está tudo mesmo a explodir, só falta uma flechinha para estourar o balão.
Pensar em ter filhos depois de ver o saldo da conta, por exemplo, é olimpicamente pior do que pensar em ter filhos porque a empresa para a qual se trabalha encara a maternidade ou a vontade manifesta de enveredar por esse caminho com um despedimento. É uma resposta clara que não deixa margem para dúvidas. Diz-se que o decréscimo do índice de produtividade da mulher está intimamente ligado à maternidade, logo, na lógica corporativa e empresarial, não é possível admitir colaboradoras qualificadas a preços baixíssimos que ainda por cima desejem constituir família.
Mais aterrador que o terror do despedimento o clima de insegurança, o caos é constante e os preços de supermercado uma barbaridade. Encontrar casas a preços mais baixos são um problema. Ou então só vai daqui para pior. Um trabalho que já é precário por si só, imaginem o que é para uma geração inteira, cheia de formação, sonhos, desejos e ansiedades maiores que a própria vida, pensar em ter filhos.
Um tema que no mundo ocidental, de geração em geração, tem vindo a tornar-se cada vez mais secundário, por causa de tantas razões que acabam quase sempre por ser de natureza "sectarista e do atraso" que um filho representa na hipótese de progressão da fêmea num mundo ainda dominado por machos.
Por mais que me custe dizer, acho mesmo que Portugal está para além da salvação. Não há natalidade, não há valores, não há famílias, não há estadistas e não há trabalho bem remunerado e habitação digna que não demore mais 10 a 15 anos a obter e acima de tudo, cada vez menos há portugueses dentro das nossas fronteiras. Todos os que podem, saem do país, e os que não podem, começam a ir para os extremos…
Salazarismo nunca mais, era uma das denominações do “Estado Novo” português (1926-1974), regime político liderado por António de Oliveira Salazar. Foi um regime autoritário que se caracterizou pela centralização do poder, pela repressão da oposição, e pela promoção de uma ideologia nacionalista, conservadora, fascista e da Doutrina Social da Igreja, retirando direitos e liberdades aos indivíduos que deviam obedecer ao chefe. Na figura de Salazar, eram concentrados todos os principais poderes.
Foi um tempo em que as antigas colónias, que diziam nossas, as mais demolidoras de soldados. Esta rapaziada de hoje parece crer ressuscitar essa assombração... cuidado!... Fantasma da extrema direita ronda Portugal!...
Mas enfim, aja esperança, desde que se celebre o 25 de abril está tudo bem …
Blog Freixagosa
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