sábado, 23 de setembro de 2017

PATRIMÓNIO HISTORICO DE ARGOSELO, PODE SER AINDA RECUPERADO?


Seguindo na linha de outras localidades do País, pode sim ser recuperado, basta para isso, vontade politica e querer fazer um levantamento deste Património Histórico, que seria tão importante para Argoselo, (OS PELAMES)

O Património Histórico e cultural de Argoselo, éra o conjunto de bens, materiais ou imateriais, considerados fundamentais para a transmissão da memória e da identidade da sua comunidade, constituindo, assim, um recurso insubstituível para a reconstrução e desenvolvimento do território, pelo que urge identificá-lo, estudá-lo, preservá-lo e divulgá-lo.

Argoselo detinha um vasto e diversificado património cultural que potenciava a compreensão das principais caraterísticas que identificavam e distinguiam a freguesia, os seus habitantes e as suas vivências, razão pela qual Argoselo tinha vindo a ter uma grande divulgação. Neste contexto, para além da proteção e valorização destes bens classificados como Interesse Público e de Interesse para a freguesia, que se revestia de valor cultural de importância nacional e local, tinha-se igualmente assegurado a identificação e estudo de outros bens móveis e imóveis, materiais e imateriais, também integrados no inventário do Património Histórico e Cultural de Argoselo. 

Este património coletivo constituía uma das mais seguras bases para a construção do futuro do nosso território, valorizando e projetando uma herança comum que urgia transmitir às gerações vindouras

Este Patrimônio Histórico de Argoselo podia ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possuía significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Este patrimônio foi construído ou produzido pelas sociedades passadas, por isso representavam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural. Deveria ter havido uma preocupação das Juntas de Freguesia em preservar o patrimônio histórico da humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitassem a manutenção das características originais.

Quando um imóvel considerado património histórico é tombado ou enterrado por mando dos representantes da freguesia, ou por desconhecimento, ele não pode ser demolido, Pode apenas passar por processo de restauro, seguindo normas específicas, para preservar as características originais da época em que foi construído.

Como devem calcular, eu estou a falar mais especificamente dos (Pelames e das Fontes). Mas também podia ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte da aldeia, tudo que fosse histórico. Este conceito começou a ser dizimado a partir do século XX.

Esses bens foram ao longo dos tempos construídos ou desenvolvidos pelas sociedades. Estavam intimamente relacionados com a identidade do local e representavam uma importante fonte de pesquisa atual.

Através do patrimônio histórico podíamos, portanto, conhecer a história e tudo que a envolvia. Por exemplo, a arte, as tradições, os saberes e a cultura que de determinava o povo de Argoselo.

Por esse motivo, existem atualmente diversos órgãos que podem objetivar a conservação e preservação desses bens, se os responsáveis atuais ou os que vierem a surgir apôs as eleições, começando desde já, visto que estamos em campanha, colocar este ponto na agenda de prioridades. Há que começar a pensar e estudar, qual a melhor maneira de adquirir e desenterrar este Património Histórico, pelos novos representantes em colaboração com Autarquia.

Sendo assim, este patrimônio histórico novamente edificado, significaria para Argoselo um grande simbolismo, e revelações que foram desenvolvidas ao longo dos tempos pelos nossos antepassados.

Mais vale tarde, do que nunca!...

Ilídio Bartolomeu



1 comentário:

  1. Agora penso que já é tarde! - ainda não ouvi da boca dos políticos tal coisa, mas como dizia o Santo Tomé, ver para querer, esperamos sentados?

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