terça-feira, 19 de setembro de 2017

EU SOU O QUE SOU… O QUE QUEREM OS ARGOSELENSES! ISSO EU NÃO SEI!

Eu nunca tive de medir esforços em provar nada a ninguém. Não precisei provar a minha pujança nem se fui ou não capaz de suportar críticas. Não precisei usar desculpas, nem de calcular palavras para dizer o que sempre pensei. Eu precisei provar apenas a mim mesmo, de que nunca poderia desistir, de que tinha forças para aguentar a pressão que é viver, que era lutar e persistir.

Precisei provar para mim, que a minha alma tinha grandeza, e que estaria pronto para suportar as melhores e piores experiências da vida, que era capaz de admitir os meus erros, as minhas falhas, as minhas fraquezas e que as minhas virtudes efetivamente fizessem a diferença, que a pessoa que eu sou é fruto de tudo o que de fato acredito e escolho. 

Não preciso provar o quanto sou obstinado em buscar a minha felicidade, e o quanto vivo focado nos meus sonhos. Preciso apenas provar para mim mesmo, que sou um ser humano de valor, que faz a diferença para as pessoas e com a perspicácia necessária com sabedoria e serenidade, componentes tão essenciais para a alma. Preciso provar apenas para mim, que a minha humildade, simplicidade, respeito para com a vida das pessoas, é que me tornam grande. Não é o que os outros avaliam ou podem achar de mim, mas sim no que acredito, isto é o que realmente conta e se torna importante!

Eu sou assim mesmo. Quando vou dar conta de mim, já disse, já magoei, e afastei. Mas quero ser assim o que sou…

VISLUMBRA-SE NOVOS  ENGANOS NOS  AGOSELENSES?

Todos sabem que em Argoselo, a conquista de um mandato político obtido por meio do voto, é uma verdadeira dissonância e que só pode entrar nessa batalha quem tiver um certo perfil próprio para tal, ou noutras palavras, quem quer jogar pouco claro. Já tive a oportunidade de afirmar aqui mesmo neste blog que a lógica da política em Argoselo, é a falta de lógica, no sentido próprio da palavra, como forma de argumentação válida e enganadora. É certamente a partir desta ideia que podemos compreender a afirmação de que os políticos de Argoselo, fazem acordos com Deus e com o Diabo, em nome, sobretudo, de ganhar eleições. Esta é a astúcia destes como arte de ludibriar os votantes. É a arte que só estes políticos entendem e, se não entendem, as consequências são por toda a gente conhecidas!

Uma coisa é fazer ver aos eleitores que vão governar bem a freguesia. Outra, e bem diferente, é fazer promessas, muitas vezes até milagrosas, para conquistar o voto do eleitor e depois não cumprir nem mesmo as viáveis, o que não deixa de ser uma “fraude eleitoral”, como se diz na gíria; “fica a ver navios”. É claro também que depois não se pode negar que os eleitores também têm culpas neste contexto. Mesmo porque quando a promessa é grande, o santo desconfia, ou deveria desconfiar. A propósito, as eleições estão a chegar! Querem ser enganados mais uma vez? Então…
Uma coisa é os candidatos trazerem ao povo o seu plano para governar a freguesia quando não se adequa à realidade, mas pergunto: a onde vão depois buscar as receitas para executar os seus planos e deveres, para com o futuro da freguesia? Outra coisa é absolutamente contrária, fazer promessas inviáveis para conquistar o voto dos eleitores, e depois? Apenas como exemplo, não fazem nada. Ora, não dar nada, são atributos, especialmente que estes candidatos não têm nada para dar, nem conseguem ter enquanto só olharem para a parte eleitoralista, isto é o que se lhes tem verificado ao longo de anos.

Depois os seus argumentos são de que não foram possíveis neste mandato, mas que tudo vão fazer crer cumpri-los no próximo mandato, com mais promessas duplamente falaciosas. Se os seus eleitores não entendem ou não querem saber que estes atributos ilusórios são tão exagerados, mantê-los como gestores da freguesia novamente, só estarão a deixar que imponham mais sofrimento nas vidas de todas as pessoas e, à própria Vila.
 O mais certo seria o eleitor rever a sua base de cálculo ou os seus índices de enganos. No obstante, o eleitor prefere continuar sofrendo de equívocos, e o pior disso tudo, como no caso específico dos Argoselenses, além de não verem as promessas serem cumpridas, ainda segundo se tem verificado, os atributos destes candidatos e antecedentes só têm trazido atrasos de desenvolvimento para a vila, total desinteresse em exigir ao Executivo Camarário e têm pouca credibilidade política.

A democracia é uma via de duas mãos. O eleitor, assim como elege alguém para ser o seu representante na gestão da sua freguesia, pode e deve também receber o cumprimento das promessas e até, ou então por meio das vias competentes, deselege-los. Só assim Argoselo poderá ambicionar e garantir vir a ser uma vila digna deste nome. Isto se os eleitores também não emprenhassem tanto pelos ouvidos, deixando-se levar por palavras, como; sabe!...somos amigos, conte comigo se precisar de alguma coisa… tiooooo…tal…

Somos donos de nossos atos, mas não donos dos votos e vontades das pessoas em quem querem votar, e culpados no que fazermos de errado. Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos, aos quais não podemos assumi-los nem ignora-los na nossa existência. Podemos fazer as nossas escolhas, mas temos que assumir as responsabilidades que elas exigem.

Sabem o que era lindo? Poder olhar todos os dias para o céu, e descobrissem que no meio de tantos problemas, que existem em Argoselo, seria a “união faz a força” para os resolver, isto sim seria um grande motivo para ficarmos orgulhosos do que somos capazes, e sorrir… Deus

 

Ilídio Bartolomeu

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