Eu nunca tive
de medir esforços em provar nada a ninguém. Não precisei provar a minha pujança
nem se fui ou não capaz de suportar críticas. Não precisei usar desculpas, nem
de calcular palavras para dizer o que sempre pensei. Eu precisei provar apenas
a mim mesmo, de que nunca poderia desistir, de que tinha forças para aguentar a
pressão que é viver, que era lutar e persistir.
Precisei provar
para mim, que a minha alma tinha grandeza, e que estaria pronto para suportar
as melhores e piores experiências da vida, que era capaz de admitir os meus
erros, as minhas falhas, as minhas fraquezas e que as minhas virtudes
efetivamente fizessem a diferença, que a pessoa que eu sou é fruto de tudo o
que de fato acredito e escolho.
Não preciso
provar o quanto sou obstinado em buscar a minha felicidade, e o quanto vivo
focado nos meus sonhos. Preciso apenas provar para mim mesmo, que sou um ser
humano de valor, que faz a diferença para as pessoas e com a perspicácia
necessária com sabedoria e serenidade, componentes tão essenciais para a alma.
Preciso provar apenas para mim, que a minha humildade, simplicidade, respeito
para com a vida das pessoas, é que me tornam grande. Não é o que os outros
avaliam ou podem achar de mim, mas sim no que acredito, isto é o que realmente
conta e se torna importante!
Eu sou assim
mesmo. Quando vou dar conta de mim, já disse, já magoei, e afastei. Mas quero
ser assim o que sou…
VISLUMBRA-SE
NOVOS ENGANOS NOS AGOSELENSES?
Todos sabem que
em Argoselo, a conquista de um mandato político obtido por meio do voto, é uma
verdadeira dissonância e que só pode entrar nessa batalha quem tiver um certo
perfil próprio para tal, ou noutras palavras, quem quer jogar pouco claro. Já
tive a oportunidade de afirmar aqui mesmo neste blog que a lógica da política
em Argoselo, é a falta de lógica, no sentido próprio da palavra, como forma de
argumentação válida e enganadora. É certamente a partir desta ideia que podemos
compreender a afirmação de que os políticos de Argoselo, fazem acordos com Deus
e com o Diabo, em nome, sobretudo, de ganhar eleições. Esta é a astúcia destes
como arte de ludibriar os votantes. É a arte que só estes políticos entendem e,
se não entendem, as consequências são por toda a gente conhecidas!
Uma coisa é
fazer ver aos eleitores que vão governar bem a freguesia. Outra, e bem
diferente, é fazer promessas, muitas vezes até milagrosas, para conquistar o
voto do eleitor e depois não cumprir nem mesmo as viáveis, o que não deixa de
ser uma “fraude eleitoral”, como se diz na gíria; “fica a ver navios”. É claro
também que depois não se pode negar que os eleitores também têm culpas neste
contexto. Mesmo porque quando a promessa é grande, o santo desconfia, ou
deveria desconfiar. A propósito, as eleições estão a chegar! Querem ser
enganados mais uma vez? Então…
Uma coisa é os candidatos trazerem ao povo o seu plano para governar a
freguesia quando não se adequa à realidade, mas pergunto: a onde vão depois
buscar as receitas para executar os seus planos e deveres, para com o futuro da
freguesia? Outra coisa é absolutamente contrária, fazer promessas inviáveis
para conquistar o voto dos eleitores, e depois? Apenas como exemplo, não fazem
nada. Ora, não dar nada, são atributos, especialmente que estes candidatos não
têm nada para dar, nem conseguem ter enquanto só olharem para a parte
eleitoralista, isto é o que se lhes tem verificado ao longo de anos.
Depois os seus
argumentos são de que não foram possíveis neste mandato, mas que tudo vão fazer
crer cumpri-los no próximo mandato, com mais promessas duplamente falaciosas.
Se os seus eleitores não entendem ou não querem saber que estes atributos
ilusórios são tão exagerados, mantê-los como gestores da freguesia novamente,
só estarão a deixar que imponham mais sofrimento nas vidas de todas as pessoas
e, à própria Vila.
O mais certo seria o eleitor rever a sua base de cálculo ou os seus
índices de enganos. No obstante, o eleitor prefere continuar sofrendo de
equívocos, e o pior disso tudo, como no caso específico dos Argoselenses, além
de não verem as promessas serem cumpridas, ainda segundo se tem verificado, os
atributos destes candidatos e antecedentes só têm trazido atrasos de
desenvolvimento para a vila, total desinteresse em exigir ao Executivo
Camarário e têm pouca credibilidade política.
A democracia é
uma via de duas mãos. O eleitor, assim como elege alguém para ser o seu
representante na gestão da sua freguesia, pode e deve também receber o
cumprimento das promessas e até, ou então por meio das vias competentes,
deselege-los. Só assim Argoselo poderá ambicionar e garantir vir a ser uma vila
digna deste nome. Isto se os eleitores também não emprenhassem tanto pelos ouvidos,
deixando-se levar por palavras, como; sabe!...somos amigos, conte comigo se
precisar de alguma coisa… tiooooo…tal…
Somos donos de
nossos atos, mas não donos dos votos e vontades das pessoas em quem querem
votar, e culpados no que fazermos de errado. Podemos prometer atos, mas não
podemos prometer sentimentos, aos quais não podemos assumi-los nem ignora-los
na nossa existência. Podemos fazer as nossas escolhas, mas temos que assumir as
responsabilidades que elas exigem.
Sabem o que era
lindo? Poder olhar todos os dias para o céu, e descobrissem que no meio de
tantos problemas, que existem em Argoselo, seria a “união faz a força” para os
resolver, isto sim seria um grande motivo para ficarmos orgulhosos do que somos
capazes, e sorrir… Deus
Ilídio
Bartolomeu
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