terça-feira, 7 de agosto de 2018

FESTEJOS EM HONRRA DO SENHOR DO BOMFIM EM ARGOSELO

SENHOR DO BOMFIM
Ter ideias de planeamento com pouco dinheiro não é a parte mais complicada de experimentar. O mais difícil é viabilizar os projetos e, mesmo com a escassez de recursos, continuar e sobreviver aos desafios que os mordomos das festas enfrentam em Argoselo.
Nesse cenário, o planeamento é a palavra-chave. Sem isto é dar um passo em falso e os mordomos, podem colocar as festas a perder, ainda mais se não dispõem de um colchão financeiro razoável para suportar o peso das contas.
Por isso, elaborar qualquer festa com pouco dinheiro depende de criatividade dos mordomos, em concentrarem esforços em ideias que se encaixem no orçamento da festa. Recursos escassos não são sinônimos de fracasso, mas procurar um esforço maior dos mordomos com ideias que devem tomar e seguir para minimizar a “chance de erros”. Exemplo que devem seguir é o do Manuel Ferreira  “Manulico” mordomo realizador da Festa do Senhor do Bomfim no domingo passado dia, 5 de agosto.

É importante conhecer a realidade financeira. Muitas vezes, “pouco dinheiro” quer dizer “realmente pouco”, e aí, na verdade os mordomos precisam preocupar-se antes com as suas finanças pessoais e apenas depois em fazerem as festas de arromba. “Porque contar com o ovo no cu da galinha, não é lá boa ideia,” isto é, o peditório em volta do Povo!
BOLO GIGANTE

Nesta hora, é bom lembrar o conselho das pessoas mais velhas que viveram estas amarguras quando eles fizeram as festas, que também achavam que o peditório era o suficiente para de algum modo suportar as festas com pouco dinheiro como medida de segurança e depois… no final das festas é que eram elas!  As contas a pagar não batia, a bota com a perdigota!... Isto era, o bolso deles a entrar, sabem porquê? Porque não faziam qualquer planeamento para o que queriam gastar nas festas.

É sempre bom, ter presente que os mordomos tenham algumas ideias para por em prática quanto querem de facto investir nas festas. Se não estiverem dispostos a gastar um valor elevado, e só dispostos a gastar uma certa quantia, mais vale as festas serem de uma certa forma mais simples e dignas, estão no caminho certo. Agora quando se opta pela excentricidade, gasta-se mais dinheiro que por vezes só serve para o shaw-offe… isto é, dar o passo maior que a perna!... Ao ponto de enfraquecer as festas como outrora acontecia, resultado; ficar só pela ação religiosa.
VANESSA MARTIS

Festejos ao Senhor do Bonfim contou com muita adesão da população da Vila, e serviu para  dar as boas-vindas aos emigrantes. Animação foi uma constante na freguesia durante todo o fim-de-semana, onde os mordomos consideram que estes festejos, servem como mais uma oportunidade de unir a população. 
 É uma festa onde participam os emigrantes, e apesar de ser de cariz religioso, também tem a parte de atividades. É muito importante para a Vila, porque junta muita gente da freguesia, referiram os mordomos. A verdade é que quem assistiu, relatou que toda a freguesia viveu com intensidade as festas em honra do Senhor do Bonfim. A população vive com paixão esta festa. As pessoas aderem muito, até porque este ano os mordomos brindaram-nos com uma variedade de atividades, o que só aconteceu este ano, graças a estes mordomos, principalmente ao Sr. Manuel Ferreira que delineou toda a estrutura destes festejos. Os mordomos, que organizaram a festa, fizeram também questão de salientar o apoio dado pela população para a realização das Festividades. No sábado; atuação de fados pela fadista Vanessa Martins, pela noite dentro música variada pela aparelhagem. 

Domingo; pela manhã, Missa campal cantada e acompanhada pelo organista, seguindo-se uma procissão com o Senhor do Bonfim e Nossa Senhora das Dores, em volta de uma parte do povo, desfile de cavaleiros, apresentação de carros antigos pela estrada principal da vila e desfile de motares. No final com a distribuição de um bolo gigante águas e sumos, constituiu-se as atrações da Festa em Honra do Senhor do Bonfim, que decorreu na Vila de Argoselo.
CAVALEIROS

É o que se pode dizer, uma festa de arromba com pouco dinheiro, porque o mordomo Manuel Ferreira, para quem não conhece pelo nome, o “Manulico” teve a ideia, o plano e a organização deste evento. Sendo assim, tudo pode correr na perfeição.
Os meus sinceros parabéns a todos os mordomos, e em particular como é óbvio ao amigo “Manulico” que é por este nome mais conhecido, pela espetacularidade dos Festejos. O meu muito obrigado.

Ilídio Bartolomeu

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