quarta-feira, 1 de agosto de 2018

FILHO ÉS, PAI SERÁS; ASSIM COMO FIZERES, ASSIM ACHARÁS.


Muitos pais já passaram ou estão a passar pela experiência de serem “esquecidos” por alguns “filhos,” que nos dias mais difíceis das suas vidas fogem. São nesses dias, que esses “filhos” desaparecem de uma maneira tão cruel, no qual estes Pais se perguntam, o porquê de tal atitude. Esses "filhos," simplesmente abalam sem dizerem nada. Isso deixa o Pai ou a Mãe triste, pois tal atitude faz com que estes se sintam rejeitados por quem acreditavam serem seus amigos. Isso é tão serio, que muitos nesse momento  encontram-se feridos, tristes, frustrados e até revoltados com os que se diziam “amigos dos seus Pais”. É tão bom, quando os nossos olhos são abertos, para entender que NADA  é em vão, mas que TUDO coopera para o bem das nossas vidas.

Todos os Pais necessitam sentir-se amados pelos seus filhos em certos momentos. Precisam saber, que podem receber carinho, quando carecem que alguém os admira, e que dentro da família todos possam sentir isso, mesmo com todos os defeitos que esses pais possam ter. No seio de uma família, qualquer membro se sentirá amado e aceita, por mais rude que a família seja, por mais terrível que seja, o seu erro (após passado o primeiro momento de aborrecimento que estes provoquem).

Os Pais sempre apoiarão os filhos, em tudo que eles fazem, desde que as coisas sejam razoáveis (dentro das regras familiares), visto serem eles que provocam o sentimento de conforto e segurança dos filhos.

Cabe aos Pais educar os seus filhos, para que no futuro eles possam cuidar de si mesmo, ensinando e passando-lhes os seus exemplos. A educação implica o uso de autoridade para estabelecer limites; dar ordem e proibir o indispensávei, que possibilite às crianças o controle dos seus impulsos: todas as crianças nascem egoístas; elas passam a respeitar as outras através da educação e da disciplina, mas, principalmente pelo exemplo dos Pais.

Quando crianças são os Pais, que decidem o “onde”, “quando” e “como”. Dessa forma tem grande controlo sobre os seus filhos, por eles tomam as decisões que consideram corretas. Os pais apreciam esse certo controlo que possuem sobre os filhos, em muitos momentos sentem-se felizes com essa dependência que seus filhos têm. Mas. quando a criança chega ao estágio de adolescência, os Pais não têm tanto controle dos filhos, eles muitas vezes sentem-se desesperados. Quantos Pais não dizem, que sentem saudade da época que os seus filhos eram apenas bebês? Admitir que o seu filho cresceu, equivale a reconhecer que ele está a ficar mais velho. Muitos Pais não se conformam que perderam o “posto” de herói insubstituível do filho, não conseguem suportar o olhar crítico dos jovens.

Há pais que começam a controlar exageradamente a vida dos filhos já adolescentes, como se pudessem com isso, fazer com que eles voltem a ser crianças: não respeitam a sua privacidade, querem participar da vida deles de forma integral, usam para o controle deles, os perigos que existem nessa idade.

O problema muitas das vezes não está apenas nos pais, também está nos filhos. Os filhos por certa ignorância, não querem ouvir os seus Pais, acham que sempre estão certos, que tem experiência de vida o suficiente para comandar o seu próprio destino. A impaciência dos filhos com os Pais é muito grande nos dias de hoje, muitas vezes fazendo com que os Pais sofram agressões dos seus próprios filhos. Está claro que existem alguns Pais que criam os seus filhos com alguma impaciência. Como acham que essa foi a única coisa que os seus Pais lhes ensinaram, eles poderão trata-los com esses mesmos sentimentos no futuro. Mas isso não justifica as maldades que muitos filhos fazem com os Pais, como dar respostas “mal-educadas”, resmungar, bater e até mesmo matar. Muitas destas coisas vêm de influências externas, como colegas, que agem dessa mesma forma com seus Pais, mas também vem do interior da própria casa, do controle que os pais têm dos filhos.

 Mas não é espancando, mal tratando que se resolvem as coisas. Se os Pais tratarem mal os seus filhos, batendo demasiadamente, e insultando,… Sinto muito, mas não esperem que eles vos vão tratar bem no futuro, pois os vossos filhos tendem a agir da forma como foram ensinados. Claro que em certos momentos umas boas palmadas ajudam, pois as crianças têm que criar nas suas mentes que para toda ação existe uma consequência, mas a conversa e o diálogo nesse momento é muito mais essencial do que qualquer outra coisa.

O maior papel dos pais é educar, compreender e dialogar sempre com seus filhos. E o papel dos filhos é ouvir, respeitar e ter paciência com seus pais, porque muitas vezes, por pior que isso possa parecer, eles sempre estão certos. Pai e Mãe são seres visionários com a missão de cuidar, educar e proteger os filhos, mas isso não significa que fica só por aí. Com o passar dos anos, a retribuição passa a ser natural, ou deveria, fazendo com que a velhice dos  Pais seja um lugar de paz e muito amor.

Ilídio Bartolomeu


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