Não me resigno ver
Argoselo parado no tempo, sempre à espera de alguém da sua gente o resgaste dos
atrasos e dos falhanços a que muitos o têm sujeitado por motivações, alheados a
interesses, quer pessoais ou a politiquices, só pode… Mas também não é o meu
propósito dar lições morais a quem quer que seja. É sim, insistir que todos
estes anos, tenho verificado que se abusa do poder acomodado, sem consciência
muitas vezes em prejuízo da população, para benefícios próprios ou terceiros.
De forma geral,
acredita-se que o pensamento criativo é algo com que as pessoas nascem. Também
é verdade que algumas pessoas têm uma capacidade maior que outras, mas todos
temos a capacidade de encontrar o nosso próprio estímulo criativo.
Vejam como impulsionar a
nossa capacidade de abrir a mente e ter ideias inovadoras. Quando nos
confrontamos com um desafio, a maioria das pessoas tende a permanecer na sua
zona de conforto e escolher o caminho de menor resistência mental, explorando
ideias que já foram experimentadas, testadas e que funcionaram só no passado.
Contudo, estabelecer restrições para o nosso trabalho forçarmos mesmo a sair da
nossa zona de conforto, pode motivar-nos a criar soluções originais e
interessantes.
Dizem que há estudos
que sugerem, que nós produzimos mais soluções criativas quando estamos a
solucionar problemas de outras pessoas. Portanto, uma estratégia eficaz é
imaginar que podemos estar a tomar decisões em nome de outras pessoas. Qual
conselho que daríamos a elas? Que opções elas têm? Quais são os possíveis
resultados para cada opção? Como sugeriríamos que elas resolvessem os
problemas?
Quando somos confrontados
com uma pergunta, normalmente concentramos os nossos esforços em tentar pensar
numa solução. Entretanto, ao desenvolver um entendimento mais completo e
abrangente sobre o problema, estaremos muito mais preparados para criar formas
eficientes e inovadoras de solucioná-lo.
Eu acho que nada
restringe mais o nosso pensamento criativo do que o medo de errar. Para pensar
com a mente aberta, é essencial que estejamos preparados para correr riscos e
cometer erros. Se não estivermos, iremos parar antes mesmo de começar, e assim
é que não vamos a lado nenhum… em vez disso, concentremos tudo no que temos a
ganhar. Algumas vezes os nossos melhores trabalhos, surgem a partir dos nossos
erros.
Uma das nossas maiores
qualidades é a capacidade de valorizar a opinião alheia. Mesmo quando
confrontados com opiniões conflitantes, elas conseguem manter a fé de que de
algum modo é possível chegar a uma conclusão harmoniosa, e muitas vezes
consegue-se que isto aconteça. Para que reine a harmonia, temos que estar
prontas a encontrar maneiras para concordar com as opiniões alheias, dentro dos
limites do razoável.
Não podemos ter interesse
em ver as possibilidades que temos para além daquilo que está presente ou
conhecido. Assim parece que estamos a penetrar além do conhecido querer impor
outras ideias e não estarmos a resolver os problemas dos outros. Geralmente
pessoas quando têm a facilidade de falar bem, expondo as suas ideias para o bem
comum, provavelmente as aprovarão, e o orador ficará mais motivador,
reconfortado e interessado em desempenhar as funções a que se destina.
Na verdade, parece-me que
é difícil para os Argoselenses com este estilo cognitivo admitirem a verdade
nua e crua a respeito dos problemas e das pessoas com as quais se sentem
emocionalmente envolvidos. Portanto, é imponente que reconheçamos que
se recusarmos a encarar certos factos aborrecidos e não quisermos
enfrentar críticas desagradáveis, simplesmente estaremos também a ignorar os
nossos problemas, em vez de procurarmos uma solução para o resto da população.
Acreditem ou não, as
pessoas interessadas nos destinos da sua Terra Argoselo, tentem ouvir as
pessoas, o que elas querem são soluções para os seus respetivos problemas, e
que exista alguém que esteja disposto a ouvi-los. Sendo assim, uma das
habilidades imprescindíveis de relacionamento saudável, é exatamente saber
ouvir as pessoas. Só assim estimulando as pessoas a falarem de si mesmas, é uma
atitude ímpar para que as mesmas criem um vínculo afetivo com quem estão a falar,
fazendo delas, pessoas interessadas. Agradar às pessoas, sem perder a
nossa autenticidade, satisfazer as necessidades dos outros e ser uma pessoa
sempre disposta a fazer a diferença de forma positiva na vida das pessoas.
Agora é assim: se tiverem
que criticar uma pessoa, busquem atacar os factos, ou seja, não façam ataques
pessoais. É evidente, que os nossos amigos, por muitas vezes, precisarão de
auxilio, todavia, pensem bem antes de manifestar um pensamento quando o
fizerem, saibam ser subtis, para que a outra parte não se sinta atacada, pois,
lembrem-se, o que uma pessoa espera de um amigo, é o sorriso e não o ataque
pessoal. Assim teremos união, harmonia, satisfação, lutando rumo ao
desenvolvimento da Vila de Argoselo, bem-estar de toda a sua população, elogios
de quem nos visita e isto sim é avançar em frente.
Mocidade Argoseleira! A Nossa
Terra. é sempre a Nossa Terra, sejam vocês a fazer a diferença e deixem falar
aqueles que dizem; “para mim esta bom de mais, tanto se me dá como se me deu”.
Isto, não é nada meus amigos! Vocês têm tudo que Argoselo precisa; Capacidades
argumentais, qualificações e talento para dar outro ar de graça à nossa Vila de
Argoselo, e pelo futuro dos vossos filhos e netos… não relaxem! Sejam fortes e
firmes para tomar decisões…
Por Argoselo!... Tudo…
desde que seja para mudar para melhor, podem contar com o meu apoio,
fisicamente não, porque as minhas capacidades físicas estão muito diminuídas de
mobilidade, mas noutras possíveis com certeza.
Ilídio Bartolomeu
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