terça-feira, 9 de junho de 2020

MALHAR EM FERRO FRIO


Tenho a mais absoluta certeza de que não se serve a Nossa Terra, abrindo-se mão daquilo que temos de mais sagrado: as nossas convicções e a nossa consciência. Um homem que trafica, condescende, aliena ou comercializa as suas ideias, perde a sua dignidade e respeito, deixa de ser um cidadão, pode até possuir poder, bens e posição social, mas é literalmente, um intocável.

A razão de sermos um “Povo Fraco” está ligado a essa falta de convicção, posição, ideias, ideais e coragem cívica dos cidadãos. Principalmente daqueles que tiveram o privilégio de frequentar a escola, dos que possuem mais informação e um pouco de cultura.

Um Povo constrói-se com homens capazes de lutar por aquilo em que acreditam e não com os que desdenham das ideias. Vejam as aldeias mais desenvolvidas, lá os cidadãos não vivem mudando de ideia e nem de ponto de vista, e nem por isso deixam de progredir.
 Nessas aldeias os representantes dos partidos são estáveis, não há essa desfaçatez de mudar de partido. 

Os vira-casacas são exagerados. Infelizmente digo isso com tristeza, sou obrigado a reconhecer como verdadeiras três opiniões sobre o nossa Vila: A primeira delas é "A Vila do carnaval".  Segunda "A Vila não é uma a sério. E a terceira "A Vila é o paraíso dos descarados”.

Até lá, reflitam, outubro está perto, se acham que tudo está bem continuem. Se acham que tudo está na mesma, esperem pelos Seixos do Serro que se transforme em ouro, para resolverem todos os vossos problemas.

Ilídio Bartolomeu

Sem comentários:

Enviar um comentário