Não tenhamos
dúvidas, vamos ter que aprender a conviver com o coronavírus. Mesmo com a
esperada chegada da vacina contra a covid-19, a doença vai continuar existindo
e atingindo algumas pessoas, como ocorre com a febre das gripes ocasionais. A
partir de agora casos de covid-19 irão
acontecendo, mas não como uma grande epidemia. Haverá vacina, não sei se para
todos.
Acredito também
que, como todo vírus respiratório, coronavírus irá adquirir uma sazonalidade. Como
tal ocorre com o vírus da gripe, a gente vai conviver com ele como uma doença
com potencial de gravidade.
Em relação às
medidas de segurança exigidas durante a pandemia o uso de máscara, higiene das
mãos e distanciamento social, também haverá um relaxamento. É claro que ninguém
vai ficar a usar máscara a vida inteira. Quando o risco de contrair o vírus
diminui, essas medidas com certeza vão folgando, porque ninguém aguenta.
Numa segunda
onda pode acontecer, quando as pessoas mais suscetíveis retomarem o convívio
social, mas, em geral, esse novo contágio tem menor gravidade, de acordo com os
especialistas. Ás vezes até uma terceira onda pode acontecer. Algumas variáveis
podem interferir nesse curso, como uma mutação do vírus, o que é pouco
provável, ou então todo mundo tem que ser vacinado.
Durante toda a
vida buscamos segurança: emprego com um bom salário, moradia tranquila e tudo
aquilo que for necessário para que levemos a vida da forma mais controlada. No
entanto muitas vezes somos atravessados por situações que tiram o tapete e
viram tudo de cabeça para baixo.
É aí que
recorremos aos amigos, pedimos ajuda para buscar ferramentas que nos ajudem a
lidar com estas situações. Mas o que fazer quando o mundo de todos se inverte
ao mesmo tempo?
Onde buscar ajuda
quando estamos de quarentena e bombardeados pelas mais diversas informações
que, muitas vezes, nos assustam e nos deixam ainda mais com a sensação de
desamparo?
Em tempos de
crise, como lidar com tudo isto? Estamos diante de uma situação de muita
incerteza, medos, angústias que muitas vezes levam ao receio e ao desespero.
Fica difícil entender como será o futuro, ficar tentando projetar planos
aumenta ainda mais o desconforto.
Sofrer na vida
é inevitável, ficar imune a isso impossível,
acreditar que dias melhores virão é essencial…
Ilídio Bartolomeu
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