Se o Dia dos
Pais é a data dedicada para preparar grandes surpresas, a pequena menina, de 5
anos, levou a ideia a sério....
A menina que
decide desenhar o mundo é a mesma que não conhece a palavra “desistir” e que,
apesar do mundo ser grande, muito grande e não caber numa folha de papel, toma
a decisão de fazer “um risco tímido, duvidoso” que, num crescimento lento,
torna-se denso e assertivo. Para desafiar a timidez do traço, a menina
desenha-lhe umas asas para que ele pudesse levantar o tão desejado voo.
Inaugura-se
então a grande aventura: atravessa “terras e mares”. A aventura da menina, começava a fazer
diversos desenhos, que vão desde nuvens, arvores, monstros, flores, pessoas que
representam a família, "ondinhas" e até carrinhos de corrida.
Só não cresciam se estivesse a olhar para eles, encontra então vários caminhos descobrindo que todos podem ir dar ao mesmo sítio, aprende que naqueles sítios onde dizem que acaba o mundo, começa logo outro e ainda arranja tempo para atravessar um país onde havia uma palavra mágica para tudo e que tudo fazia acontecer. Em seguida a menina segue mostrando os seus desenhos… e em cada parte de sua “obra de arte" explica o que significa. A menina chamou o pai e a mãe para ver a tão esperada surpresa. A menina que se camava Marina, disse ainda aos pais que era a surpresa que tinha preparado para o Dia dos Pais...
Sem acreditar no que estão vendo os pais questionam a criança.
"Por que fizeste estes desenhos, Marina?". A resposta da criança
deixa claro: " porque eu penso que vão gostar"....
Brincar é uma
importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode
reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de
aprendizagem, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da
criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e
aprendizagem.
Ao brincar, a
criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando,
imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como
agradáveis na realidade.
Ilídio
Bartolomeu
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