Ficarão, no
entanto, neste blogue, alguns textos que alguma gente leu e que relatam algumas
das coisas que vivi e me orgulho de ter escrito. Encontrarão, por aqui, também
alguns dos filmes que filmei. Saberão também em que alguns dias que sorri.
Saberão doutras em que fiquei triste e de outras ainda em que fiquei, apenas,
pensativo. Ficarão, por aqui, alguns textos dedicados a amigos, com quem tive o
privilégio de me cruzar. Ficarão, por aqui, algumas fotografias que tive a
ousadia de fotografar. É por aqui que escrevo, sem imposição de ritmos nem de
temas. Escrevo quando me apetece, como hoje, para dizer o que me apetece. E, ao
ler alguns dos textos mais antigos, mesmo eu, redescubro quem sou ou apenas
quem já fui e sei que vai também ficando, por aqui perdido.
Quando eu
partir, gostaria de ser lembrado tal e qual fui por aqueles a quem fui querido
um dia. E, que não deixem de falar de mim, porque aonde eu estiver ficarei
feliz. Mas, não me bajulem, não me santifiquem, pois já errei bastante. Podem
citar o meu nome nas brincadeiras como sempre fizeram, mesmo quando eu não
estava por perto. Darei muitas risadas por naquele momento estar sendo lembrado
como se eu estivesse ali. Só não chorem, pois, quando as vossas lágrimas girarem
sentirei saudades de mim.
Que ninguém
pense que a minha vida foi vazia, triste pelo contrário. Mas predestinado ao inabalável
fim da existência terrena e da convivência tão boa meus amigos, seria egoísmo
partir e levar comigo a alegria que lhes pertence e que precisam para
sobreviver.
Se, por acaso,
é um ou uma dos que algum dia passou por aqui, receba hoje um enorme abraço
virtual, porque estamos em tempos de abraços virtuais apenas. E saiba que mesmo
um blogue, por vezes, um texto cumpre a sua função quando acaba de ser escrito,
mesmo que nunca ninguém o leia!
Enquanto eu
viver, quero amizades sinceras e profundas;
Quero ser livre para pensar e para escrever. Quero profundamente ser feliz!
Sejam felizes
também!
Ilídio
Bartolomeu
Ilidio Bartolomeu o que escreveu são marcos indeléveis e de valor inestimável. Há relativamente pouco tempo que o conheço de forma virtual na Rede Atalaia, mas nem por isso deixa de ser menos importante. Serei um dos que, enquanto cá estiver, visitarei o seu blogue, como se o seu autor estivesse ao meu lado. Abraço solidário.
ResponderEliminarManuel Lopes, mesmo que não tenhamos nada em comum, somente recordar as mesmas recordações as boas lembranças, são marcantes e o que é marcante, nunca se esquece! mesmo com o passar do tempo!
EliminarParabéns
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