Passamos muito tempo a fazer valer o nosso ponto de vista e é só entrar nas redes sociais e noutros órgãos informativos que logo iremos deparar-nos com comentários austeros, julgamentos precipitados, ataques gratuitos, tudo porque queremos sempre ter razão. O nosso ponto de vista é o correto, a nossa forma de agir, cuidar, pensar e comportar sempre é o mais adequado. Mas será mesmo?
Então chega um momento das nossas vidas que percebemos que mais
importante do que ter razão em tudo, é ter paz. Isso mesmo, por que perdemos
tanto tempo querendo provar para o outro que nós é que estamos certos? Qual o
ganho real que colhemos ao querer fazer o outro engolir o que para nós faz
sentido, muitas vezes entrando em confrontos desnecessários?
No ambiente familiar, nos relacionamentos amorosos e na vida
profissional nos deparamos com a diferença de opiniões, de experiências de vida
que, apesar de serem caminhos diferentes, levam ao mesmo lugar, mostrando-nos que sempre há várias perspetivas
a serem analisadas. Quando aprendemos essa equação de se respeitar os pontos de
vista e diferenças dos outros, de dar espaço, de arriscar e seguir outros
caminhos, de não tomar nada como verdade absoluta, ampliamos o nosso campo de
perceção e interagimos com mais qualidade com as pessoas que convivemos.
Olhamos para trás e constatamos que perdemos oportunidades muito
por pura intransigência. É uma pena que isso aconteça quando já nos desgastamos
muito com discussões inúteis e não chegamos a lugar nenhum.
Passamos noites e dias em claro, irritados, nervosos, a troco de
quê? Então, agora é olhar para trás e ter que haver cedências de parte a parte e
disporem-se abertos ao que é diferente do que uns e outros pensam, agem e façam,
para se chegar a um acordo.
A partir do momento que conseguimos tornar-nos mais flexíveis, entramos
em sintonia, experimentamos a paz interna e o relaxamento. Mas isso é uma
escolha…
Ilídio Bartolomeu
Note que a razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. A razão é particularmente associada à natureza humana, ao que é único e definidor do ser humano
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