O estado do
edifício que ainda existe no centro da Vila, se antes estava horroroso, então
agora ficou aberrante. A reminiscência deste antigo solar desabitado e deixado
ao abandono e à mercê das forças da natureza há mais de quarenta anos, salta à
vista de todos aqueles que por ali passam, apesar da vontade dos munícipes
de querer dar nova vida a este lugar vazio e desocupado, que não impede o
habitat das ratazanas e outras espécies
de bichos.
A Câmara de
Vimioso, o que tem aludido ao Presidente da Junta de Freguesia e por sua vez, à
sua população, é que não há nenhuma lei para controlar estes espaços de forma
alguma, pois são propriedade privada: “Se um proprietário não mora ou aluga, a
decisão é dele, a Junta de Freguesia,
pouco ou nada pode fazer para sancionar os proprietários destes imóveis.
A situação muda
quando se trata de casas patrimoniais abandonadas que se degradam ao longo do
tempo, como por exemplo a “Casa dos Quinas” pois existe uma Portaria de Áreas
Históricas, através da qual se obriga, em teoria, porque normalmente isso não
acontece, que o proprietário invista na manutenção da sua casa.
Se a Câmara
Municipal, não tem competência para exigir ou intervir. O Presidente Zé Miranda,
não pode ficar indiferente a esta situação, se não está a comungar do mesmo conceito
do Sr. Doutor Presidente da Câmara Jorge Fidalgo, ao não reconhecerem a péssima
imagem que só serve para denegrir a Vila. Para a população e quem por aqui
passa, é uma vergonha ver há tantos anos sem que haja uma solução a
dar a este triste espetáculo.
Ao deitar parte da parede abaixo, podiam ter
determinado desterrar tudo, ficava melhor, como até satisfaria a vontade do
Povo.
A Câmara para ordenar deitar abaixo metade da
parede do prédio, notificou o proprietário? E estes custos foram debitados ao
proprietário? “Se disto nada foi necessário”, a Câmara, não fez os enseios do
povo, ao não dar ordem para desterrar logo tudo? Ou está à espera que o
proprietário seja um benemérito para que faça uma doação da casa ao Povo? Bem
podem esperar sentados até que suceda tal nobre proeza.
Sr. Doutor Presidente Jorge Fidalgo, dos munícipes
desta Vila de Argoselo, tenha em atenção que os votos também são consoante os
ventos: “A violência nas mãos do povo não é violência, mas justiça”.
As Leis são
para todos cumprirem; sejam pessoas Comuns,
Juízes, Presidentes de Câmara, Primeiros Ministros ou Presidentes da
Republica, Lei é Lei. E o Município de Vimioso, tem a obrigação de notificar os
proprietários da casa para que a mantenha em condições adequadas, justamente
para não gerar doenças ou insegurança. Caso contrário a empresa municipal
deve intervir encarregando-se das obras correspondentes, e os custos devem ser
suportados pelo proprietário em tempo oportuno.
Acreditamos que
uma sociedade civil comprometida e unida pode alcançar coisas incríveis.
Ilídio
Bartolomeu
O senhor Ilídio ė quase o único que se preocupa com a nossa Vila que de Vila não tem nada os presidentes do monicipio só se preocupam de arrecadar votos nada mais
ResponderEliminarO mundo de hoje é! tens para dar... Diante desse cenário, é de esperar que muitas pessoas passem horas preocupadas com o futuro e, principalmente, em como suas atitudes presentes refletirão nele.
ResponderEliminarÓ sr. Ilidio tanto dá falar como nada todos os argoselenses têm os ouvidos tapados para si. Agora se quer ver que os presidentes deem ouvidos a alguém é só mandar cá a TVI faça isso que nós vamos saber porque não dão andamento a este estorvilho
ResponderEliminarSe gostas de Argoselo e se achas como eu também acho que este palco é uma vergonha porquê não fazes tu? Pegas no telefone e expões o problema e mandas vir cá a TVI
ResponderEliminarAmigos, quem deserta das coisas materiais mostra pouca vontade e não prova verdadeira compreensão. Por que foge? Por que deserta? Porque se sente fraco e receia cair na tentação; mas o temor é escravizante.
ResponderEliminarÀs vezes dou por mim não só a pensar nas histórias que passaram por aquela casa, mas também por onde será que andam os herdeiros que deixam as coisas assim? Hoje em dia, as pessoas vivem nas cidades e esquecem as aldeias pequenas, ninguém quer gastar dinheiro a recuperar uma casa velha da família,
ResponderEliminarA história de “da Casa Abandonada”, tornou-se um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas após a publicação no nosso blog.
E não é para menos, afinal, se um casarão abandonado no centro mais nobre da Vila, já seria alvo de curiosidade, tudo se torna ainda maior quando descobrimos que as nossas autoridades se estão marimbando se é no centro ou na cochi xina…
O ser humano é curioso e intransigente com as diferenças. Como pode um casarão situado no centro da Vila ser tão descuidado?
ResponderEliminarAinda assim, por descuido ou até mesmo por falta de conhecimento, muitos sujeitos não dão a devida atenção para este tema. Hoje em dia, há diversos mecanismos jurídicos que podem ser utilizados na elaboração de um eficaz planeamento sucessório, dentre os quais: doação em vida, testamento.