Para se viver
bem em qualquer comunidade, cada indivíduo deve cumprir as normas instituídas
para o bem-estar de todos. Muitos criticam os legisladores quanto à
discrepância na elaboração de leis que administram as nossas vidas, entretanto,
boas ou más são responsáveis pela “Ordem e Progresso” da sociedade.
A maioria
das pessoas, principalmente as mais jovens, não se interessam pela política
partidária, que é o leme que norteia a embarcação da civilidade rumo ao
princípio doutrinário que caracteriza a estrutura Constitucional do Estado.
Inúmeras
pessoas desconhecem que a política é tão antiga quanto ao homem. Desde os
primórdios dos tempos, houve a necessidade de se viver politicamente agrupados,
haja vista, a descoberta de gravuras rupestres de pessoas desenhadas nas
paredes de cavernas rochosas na era pré-histórica.
Para que
o bem maior do homem fosse preservado, ou seja, que a vida se prolongasse por
mais tempo, o grupo carecia de comando e, para tal, era eleito um chefe. Era
escolhido o mais forte, o mais valente, o mais habilidoso. Com o passar do
tempo, devido à natural evolução é que foi escolhido o mais inteligente, o mais
culto, o mais capacitado por meio do voto.
Lá pelo ano 347
a.C, Aristóteles, pupilo de Platão, já dizia que o homem é um animal político.
Esse ateniense foi quem originou a ideia moderna da democracia, ou seja, regime
político baseado nos princípios da soberania popular.
Devido ao desenvolvimento das sociedades humanas, tornou-se imperioso que se
criasse regras de conduta para estabelecer essa política com maior propriedade,
originando, assim, os preceitos de cidadania, que nada mais é do que o
reconhecimento do direito que o indivíduo tem de viver livre dentro da
circunscrição territorial a qual pertence.
Além das
liberdades individuais e coletivas, o cidadão que conhece bem os seus direitos
e os levam a efeito conscientemente, sabe, também, que para merecê-los carece
de cumprir com os deveres, pois, esses princípios são invioláveis e recíprocos
entre si: dever cumprido/direito adquirido.
Constantemente, deparamos com pessoas mal informadas criticando o Poder
Público, no entanto, muitas vezes, essas censuras são infundadas.
Para criticar é
preciso conhecer. Para conhecer as falhas é preciso conviver com quem as
cometem; é preciso estar lá, junto aos poderes constituídos e, geralmente, quem
julga os atos dos constituintes não se interessam pela política partidária;
estão ausentes dessa espinhosa incumbência. Criticar é fácil; difícil é fazer e
cumprir as normas para uma sociedade mais íntegra e progressista.
Ilídio Bartolomeu
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