sábado, 18 de janeiro de 2020

TODOS OS CIDADÃOS TÊM DIREITOS E DEVERES


Para se viver bem em qualquer comunidade, cada indivíduo deve cumprir as normas instituídas para o bem-estar de todos. Muitos criticam os legisladores quanto à discrepância na elaboração de leis que administram as nossas vidas, entretanto, boas ou más são responsáveis pela “Ordem e Progresso” da sociedade.

 A maioria das pessoas, principalmente as mais jovens, não se interessam pela política partidária, que é o leme que norteia a embarcação da civilidade rumo ao princípio doutrinário que caracteriza a estrutura Constitucional do Estado.

 Inúmeras pessoas desconhecem que a política é tão antiga quanto ao homem. Desde os primórdios dos tempos, houve a necessidade de se viver politicamente agrupados, haja vista, a descoberta de gravuras rupestres de pessoas desenhadas nas paredes de cavernas rochosas na era pré-histórica.

 Para que o bem maior do homem fosse preservado, ou seja, que a vida se prolongasse por mais tempo, o grupo carecia de comando e, para tal, era eleito um chefe. Era escolhido o mais forte, o mais valente, o mais habilidoso. Com o passar do tempo, devido à natural evolução é que foi escolhido o mais inteligente, o mais culto, o mais capacitado por meio do voto.

Lá pelo ano 347 a.C, Aristóteles, pupilo de Platão, já dizia que o homem é um animal político. Esse ateniense foi quem originou a ideia moderna da democracia, ou seja, regime político baseado nos princípios da soberania popular.
Devido ao desenvolvimento das sociedades humanas, tornou-se imperioso que se criasse regras de conduta para estabelecer essa política com maior propriedade, originando, assim, os preceitos de cidadania, que nada mais é do que o reconhecimento do direito que o indivíduo tem de viver livre dentro da circunscrição territorial a qual pertence.

Além das liberdades individuais e coletivas, o cidadão que conhece bem os seus direitos e os levam a efeito conscientemente, sabe, também, que para merecê-los carece de cumprir com os deveres, pois, esses princípios são invioláveis e recíprocos entre si: dever cumprido/direito adquirido.
Constantemente, deparamos com pessoas mal informadas criticando o Poder Público, no entanto, muitas vezes, essas censuras são infundadas.

Para criticar é preciso conhecer. Para conhecer as falhas é preciso conviver com quem as cometem; é preciso estar lá, junto aos poderes constituídos e, geralmente, quem julga os atos dos constituintes não se interessam pela política partidária; estão ausentes dessa espinhosa incumbência. Criticar é fácil; difícil é fazer e cumprir as normas para uma sociedade mais íntegra e progressista.

 Ilídio Bartolomeu


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