O Centro Social e
Paroquial Nossa Senhora das Dores (CSPNSD), em Argoselo continua a não prestar
Apoio Domiciliário, uma situação que tem desagradado à população com
dificuldades de mobilidade. Neste caso, compete-me expressar novamente à
Direção do Centro Social a minha profunda indignação alertar não só como
Argoselense que sou, mas também como portador de algumas limitações.
Quero informar ainda
aquelas pessoas do Povo, no caso de desconhecerem: “Todos os Lares Paroquiais
são da Jurisdição do Pároco de cada Freguesia, que não haja dúvidas nenhumas”. É
por isso, que o Parco de Argoselo e todos estes Centros Sociais onde estão
implantados, as direções são exclusivamente nomeadas pelos Párocos. Aqui
continua a não haver dúvidas de qualquer espécie.
Agora eu e a
maioria do povo de Argoselo temos dúvida se realmente esta direção deste Centro
Social, se ainda continuam a ser de “voluntários vocacionados desde que foi
aberto a exercer funções de solidariedade até hoje na Instituição, se assim
for, todas as pessoas do povo de Argoselo, deveriam tirar o chapéu a tão
esforçados voluntários.
“Ora se estes valorosos,
incansáveis voluntários conseguem permanecer nestas funções há 30 ou 40 anos,
tem que se lhes reconhecer, toda a dedicação e sacrifício”!... da população e
das mais altas individualidades locais e concelhias, as medalhas de mérito e
louvor, seriam bem atribuídas!...
Bem!... eu e toda a
população, pensamos que não há nada a dizer sobre tudo isto; nada incorreto,
tudo certinho, portanto o responsável máximo e toda a Direção, praticaram todos
os trâmites legais. Cumprem “o bem comum”
Chegar à terceira idade é
hoje um verdadeiro calvário...
Já chega a Direção de
atirar areia para os olhos das pessoas, para ocultarem a
inércia…Independentemente, dos Centros Sociais serem Paroquiais, ou da
Segurança Social, não fica de fora das críticas; de qualquer Argoseleiro de
gema que se preze pela sua terra. Quando elas fizerem sentido.
Por mais que se defenda
que os idosos são muito bem tratados neste e noutros Centros Sociais, só o
simples facto de terem sido obrigados a ficar sem a família, ou seja,
afastados daqueles de quem eles mais amam e aqueles com que
supostamente eles poderiam contar, é por si só, um sofrimento que só eles
sabem explicar, e classificar o quanto este ato os magoa. Depois de
tudo o que fizeram, de todo o amor e ternura que dedicaram
pelos seus filhos, e não só, muitos idosos recebem em troca abandono, uma
vida de solidão, não só como maus-tratos num momento em que se passa
por uma fragilidade física e mental que é a velhice.
Os idosos que têm
condições para viver nas suas casas, mas que não podem nem são capazes se
deslocar ao Centro Social, sentem muitas dificuldades para executar as suas
tarefas diárias, nomeadamente: na confeção de refeições, na realização na sua
higiene pessoal, limpezas da casa, lavar as roupas. É claro que após alguns
dias vêem-se obrigados a pedirem ao vizinho ou outra pessoa amiga que os possa
auxiliar.
Pela avaliação da
maioria dos habitantes de Argoselo, o Centro Social e seus responsáveis deviam
pensar neste apoio domiciliário; dado que as pessoas da VILA estão cada vez
mais envelhecidas e fragilizadas. Era importante que o Centro Social fosse pelo
menos indagar, a população mais necessitada que pretendesse estes serviços,
para que o Centro estivesse disponível para os ajudar nestas tarefas. É disto
que muitos idosos precisam!...
História de quem tanto
deu à sociedade e que, agora, se depara com um resto de vida de quase clausura
forçada, pelas famílias e instituição de solidariedade,
Pois, se há muitos destes
idosos, que não têm os filhos a viverem cá, por força de situações várias da
vida, ora porque os acham que ainda estão bem nas suas casas, só têm alguns
problemas em fazer a comida e nas limpezas da casa. Evidentemente não querem ir
para os Lares, nem os querem obrigar quando não querem, mas se o Centro de
Argoselo prestasse estes serviços, seria do agrado deles com certeza.
A verdade é que estes
filhos queriam resolver os problemas dos pais, recorrendo ao Centro Social para
saberem se pretendem ou ainda não, fazer estes trabalhos ao domicílio. Mas este
como já não é a primeira vez, que esta conversa e desculpas esfarrapadas por
parte do responsável e toda a Direção poderosa, teima em continuar no mesmo
sistema, que vai averiguar e enganar as pessoas que querem dar aos seus pais,
aquilo que receberam deles, os tais: amor, ternura e dedicação!
A Vila precisa desta
instituição de solidariedade para apoiar os seus idosos no seu domicílio!…
Após a partida dos filhos
em busca de uma vida melhor, estas pessoas afirmam que não têm a quem pedir
ajuda. “Ficámos muito preocupados deixa-los sozinhos à carência de quem lhes dê
um apoio.
“Não pode haver, apoio
Domiciliário sem recursos humanos” é o que os dois primeiros responsáveis,
Padre Manuel, Cónego João e um dos principais elementos que faz parte da
Direção durante toda a vigência do Centro, têm inventado, para não prestar esta
valência, necessária para colmatar a vida dos idosos. Quando questionados estes
responsáveis, sobre as razões, porquê esta ausência, responderam sempre da
mesma forma: que não sabem se o Centro, tem capacidade para prestar este
serviço â comunidade, ou porque não têm dinheiro para pagar a mais dois
funcionários, porque precisam mais uma carrinha e que faz falta um
consentimento da Segurança Social enfim, estas e outras coisas esquisitas de
engolir.
Puras falsidades. Pois
segundo me consta esta Direção do Centro ainda nunca solicitou esta valência do
apoio domiciliário â Segurança Social
É claro que seria injusto
para com o Padre Aníbal, durante pouco mais 3 ou 4 anos, do seu Apostolado em
Argoselo. Imaginar sequer semelhantes posições aquelas que se verificaram por
zelo ou descuido da Direção e de quem continua a dar as ordens de comando, não
acredito. Lá porque desde então, passou a ser o responsável máximo da
instituição, atribuir-lhe responsabilidade alguma do passado, era o que mais
faltava, que fique claro…
Agora as pessoas se
continuam a reclamar estes serviços, o Padre Aníbal, não dar uma ajuda aos
filhos destas famílias, que querem deixar os pais, com estes apoios que o
Centro Social poderá pô-los disponíveis, bastando para isso, solicitá-los à
Segurança Social. É possível ou não, eu não sei, mas o que a maioria da população
sabe, é que a Direção não quer, Porquê? Não podem fazer estes serviços, dizem:
quem quiser que vá comer ao Centro.
Se tudo continuar
na mesma e não houver resposta plausível por parte do responsável máximo,
depreende-se que tudo anda muito mal em Argoselo, que qualquer dia em vez duma
Democracia, vai ser uma república das bananas…
Sendo assim esta Direção
continuar a agir muito MAL, em desfavor da comunidade, pelo que em vez de
louvores e medalhas merecia ser demitida e substituída.
Aguardo para ver…
Ilídio Bartolomeu
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