À mesa com o azeite da
Terra Fria
O azeite da Terra Fria
Transmontana já pode ir à mesa dos restaurantes.
Para tal contribui o mais recente produto da empresa Augusto Prada & Filhos Azeites, Lda, sedeada em Argozelo, que já está a colocar no mercado garrafas com 0,25 litros de azeite, acompanhadas do indispensável galheteiro e duma embalagem de vinagre.
Para tal contribui o mais recente produto da empresa Augusto Prada & Filhos Azeites, Lda, sedeada em Argozelo, que já está a colocar no mercado garrafas com 0,25 litros de azeite, acompanhadas do indispensável galheteiro e duma embalagem de vinagre.
Sob o rótulo “Casa dos
Pradas”, este é o único azeite dos quatro concelhos da Terra Fria (Bragança,
Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais) que pode ser servido nos restaurantes,
cumprindo a legislação em vigor em matéria de embalagens invioláveis. “Quisemos
responder às necessidades dos restaurantes, que ainda há bem pouco tempo se
queixavam da inexistência de azeite da região em embalagens invioláveis”,
explicou José Prada, um dos sócios da empresa.
Fundada em 1992, a
sociedade tem vindo a realizar sucessivos investimentos para modernizar o
processo produtivo e para cumprir as normas ambientais e de qualidade. “Apenas
embalamos azeite virgem extra e, neste momento, estamos a engarrafar azeite com
0,26º de acidez”, assegura o empresário.
Experiência de meio
século.
Tudo começou há mais de
50 anos, pela mão de Augusto Prada, que escolheu Argozelo para montar um lagar
tradicional. Com ajuda da esposa e de dois filhos, entre eles José Prada, o
lagareiro fez evoluir o processo para uma unidade capaz de dar resposta aos
novos desafios. Hoje, a empresa produz azeite a partir de duas linhas contínuas
e aposta em manter as características do produto através da decantação. Tanto
assim é que já foram adquiridas três tinas, com sistema de aquecimento, que
permitirão efetuar esta operação com mais eficácia.
Em números, este lagar de
Argozelo transforma, em média, a azeitona de 600 agricultores dos concelhos de
Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso. “É um
número médio, porque já houve anos em que tivemos cerca de 1.000 clientes”,
recorda José Prada.
Actualmente, a empresa dispõe de 60 mil litros de azeite para embalar até ao início da próxima campanha, optando por garrafões de 2 ou 5 litros, os já referidos galheteiros de 0,25 litros e garrafas de 0,5 e 0,75 litros.
Actualmente, a empresa dispõe de 60 mil litros de azeite para embalar até ao início da próxima campanha, optando por garrafões de 2 ou 5 litros, os já referidos galheteiros de 0,25 litros e garrafas de 0,5 e 0,75 litros.
Expansão para o Centro
Para dar resposta às
necessidades, a firma já dispõe de sala de embalamento, onde o produto é
engarrafado, rotulado e acondicionado nas respetivas caixas de cartão.
Em termos de mercado, o rótulo “Casa dos Pradas” já entrou no mercado da zona Centro, mais concretamente nas mesas duma conhecida instituição de ensino superior público. “Além de termos representantes em todo o distrito, os galheteiros estão a ser vendidos na zona Centro e há perspetivas de entrar no mercado da Grande Lisboa”, revelou o empresário.
Em termos de mercado, o rótulo “Casa dos Pradas” já entrou no mercado da zona Centro, mais concretamente nas mesas duma conhecida instituição de ensino superior público. “Além de termos representantes em todo o distrito, os galheteiros estão a ser vendidos na zona Centro e há perspetivas de entrar no mercado da Grande Lisboa”, revelou o empresário.
O alargamento dos
mercados, através do embalamento, foi, de resto, o grande objetivo de José
Prada, que no início deste ano tomou as rédeas da empresa. “Antes só vendíamos
azeite a granel, mas sentíamos necessidade de dinamizar a atividade e aumentar
o volume de negócios”, explicou o responsável.
Ultrapassados os desafios
das embalagens, a próxima etapa da empresa passa pela certificação ISSO e pela
internacionalização
Jornal Nordeste
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