Argoselo Vila é o lema para este espaço. O Argoselo dos nossos pais, o nosso Argoselo, dos nossos filhos e dos nossos netos, das histórias em família, dos nossos anseios, dos nossos sonhos, das nossas realidades… As saudades aumentam ao passar do tempo e, o que não é partilhado morre só… Se achar útil este blog São Bartolomeu Freixagosa, siga-me… os comentários são bem-vindos mas, moderados...
quinta-feira, 19 de julho de 2018
NOMES E AS HISTÓRIAS QUE “NÃO ESQUECEREMOS”
quarta-feira, 18 de julho de 2018
ERAM ASSIM AS MALHADAS EM ARGOSELO…
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domingo, 15 de julho de 2018
QUEREM VER ARGOSELO PROGREDIR?
Alertando para
o facto de que atitudes cotidianas e que muitas vezes passam despercebidas, na
verdade, podem ser desvirtuações éticos que devem ser combatidos. Hábitos
cotidianos de um povo podem refletir como são encarados casos de podridão.
“O respeito ao
próximo deve estar presente tanto na esfera pública como na vida
privada. Dê o exemplo! Diga não a todas as formas de corrupção, inclusive
às do dia-a-dia, e faça a sua parte na luta”
Dizem que se
conselho fosse bom não dávamos e, sim, vendíamos. Mas, dar
sugestões às pessoas, não tem preço. Não vou dizer que as minhas opiniões
e ideias são as mais certas ou as melhores. Mas, quando temos mais vivencia,
maturidade, mais analisamos, pensamos e mais podemos opinar ou ajustar um
comentário às pessoas. Falar o que desejamos é livre, desde que feito com bom
senso e ética.
Quem ler o que
escrevo e o que digo. Poderá refletir um pouco sobre as minhas ideias e mudar
algo na vida das pessoas ou nos seus pensamentos, pode ser um ato
espantoso, caso venha de bom senso sempre.
Pelo menos
tenho feito algo de bom para as pessoas: para mim mesmo que pensei em assuntos
e comentei para quem parou para ler e refletir nem que fosse por um minuto, provoquei
um pouco de movimento na vida de alguém. Ou, um “agitar-se” nas ideias e
pensamentos. Para quem pode estar a reclamar que a vida está parada,
sem movimento ou sem melhora nenhuma, um pequeno movimento nas ideias já
foi um bom começo.
Para quem reclama
que nada acontece na vida ou que as oportunidades não aparecem, é bom abrir os
olhos e a mente, pois todas as chances e oportunidades que a vida pode dar,
estão bem na vossa frente ou batendo nas vossas portas. Basta então querer
olhar, ver, achar e agarrar a chance e a oportunidade. E, quem sabe a vida
melhorará ou começará a movimentar-se.
Sempre falo em
entendimentos e reprogramação mental, se querem mudança na vida, mudem a vossa
mente e vibração sobre respeito pelos outros.
Mas, se a vossa
vida está inútil e desejarem mesmo melhorar, por favor, não peçam ajuda e
nem escutem as pessoas falsas e negativas que estão à vossa volta. Estas
pessoas só os puxarão para baixo e atrapalharão o vosso sucesso e crescimento.
Em resumo, fechem os ouvidos para estas pessoas negativas e falsas. Façam como
a fábula do sapo surdo.
A fábula dos
sapos fala de uma corrida de uma centena destes bichinhos até o alto de uma
torre. Os que assistiam à louca corrida gritavam para os sapos que eles não iam
conseguir. Um a um, os sapos caiam antes do topo, sempre perante os gritos
loucos e desmotivadores que assistiam. Para espanto de todos, um deles subiu,
subiu, subiu e alcançou o topo da torre. E por que alcançou a meta? O sapo era
surdo. Não poderia, de modo algum, ouvir o que lhe diziam os chantagistas.
Logo, só tinha um grande objetivo pela frente: conseguir realizar o seu
sonho de chegar ao topo da torre. A moral desta história é que alguém que quer
chegar e alcançar os seus sonhos não deve dar ouvidos às pessoas
pessimistas e chantagistas que constantemente nos rodeiam. Acreditem em vocês e
nos vossos sonhos porque se tornarão realidade.
Fiquem aqui com
a minha sugestão. Ou, melhor, opinião: fechem os ouvidos para os críticos e
negativos da vida do que querem fazer.
Ficam com
dúvida? Querem saber mais sobre os trabalhos de Ilídio Bartolomeu e valores dos
trabalhos pessoais? Dê uma olhadela no Blogue São Bartolomeu Freixagosa, vejam
como sempre fiz, faço e escrevo o que idealizo livremente sem que me preocupe
com o que os outros pensam e dizem de mim.
Argoselo
e as pessoas estão sempre e estarão no topo das minhas preocupações intrínsecas
por um melhor bem-estar da comunidade conforme sei e posso. Mas dirão? O que tu
tens feito e com o quê tens contribuído para Argoselo? Eu nada, que fosse
visível. Mas se dei, nunca tive necessidade de divulgar. Mas garanto-vos
que dei conhecimentos ao mundo do nosso Argoselo! Agora se há pessoas que
pensam doutra maneira, querer trocar logo o Fiat 500 por um Mercedes AMG-GT,
estase mesmo a ver o que poderá sobrar para as restantes pessoas da
população!...
Por um Argoselo
que nos possamos orgulhar!
Ilídio Bartolomeu
segunda-feira, 9 de julho de 2018
F. C. Minas de Argoselo apresenta equipamento alternativo para 2018/2019
O F. C. Minas
divulgou o equipamento alternativo para a época 2018/2019 nas redes sociais. A
revelação surge no âmbito da campanha "Nascidos para ganhar", em
parceria com os associados.
Na fotografia
publicada na conta do facebook do clube, pode ver-se nas camisolas o
afastamento da cor Branca no Verde, desde a sua fundação, 1975-2018: 53 anos.
Agora o equipamento novo dos 53 anos para 18-19", a camisola é ilustrada
com o mesmo Verde e o acabamento em Preto nos Ombros, em vez do Branco. No
peito lê-se: Vens comigo à Bola, na outra 100% Argoselo.
A direção
teve bom gosto nas escolhas do design. Agora eu, para dar o meu veredito
deveria ter, mas não tenho, voto na matéria mas, para mim seria de bom gosto:
100% ARGOSELO, embora Vens comigo á Bola, seja outra boa escolha.
As Minas de
Argoselo, tem assim um novo equipamento alternativo para a próxima época. A
apresentação está a ser feita através das redes sociais pela Direção do Clube,
ao critério e análise dos seus Sócios. O concurso é dirigido a todos os Sócios
do Clube, Argoselenses residentes ou não em Portugal, de todas as idades, sendo
que para participar os associados não deverão ter atraso no pagamento de
quotas, até dia, 21-7-2018, culminando com um Jantar Convívio, com o capitão da
equipa em primeiro plano. “Digo eu”
A equipa do
G.D. M. A. vai ter, como segunda veste, uma camisola Verde com um acabamento
Preto nos Ombros, em qualquer das duas escolhas de camisola. Está assim
definida a alternativa ao equipamento principal, listado a Verde e Preto.
A segunda
edição da iniciativa “da tua camisola”, que consiste na possibilidade de um
Sócio do G.D.M.A. possuir e desenhar a camisola alternativa para a época de
2018/19, estará possivelmente disponível a partir do dia, 21-7-2018.
Desejo-vos
entendimento na vida futebolística, às respostas que necessitem da Direção e do
treinador em cada jogo, e alguma ajuda divina para alcançarem o que mais
desejam, “ganhar os desafios”.
Que seja uma
boa escolha…
Ilídio
Bartolomeu
domingo, 8 de julho de 2018
COMO APARECE A INVEJA?
Começo este
artigo com dois ditos populares que demonstram o quanto o assunto inveja,
incomoda a humanidade desde o início da Criação: mau-olhado e ciúme. Se alguém
duvida, responda por que motivo Cain matou Abel? Os ditados populares dizem-nos
bem como às vezes são verdadeiros: "A inveja é como um sapo: tem olhos
grandes, mas está sempre na lama" e "A inveja é o prêmio de quem
nunca tem sucesso na vida".
Ninguém está
livre de sentir uma pontinha de inveja ou ter que conviver com pessoas
invejosas. Isso porque a inveja está diretamente relacionada com
a insegurança, baixa autoestima e insatisfação pessoal — emoções
e sentimentos que fazem parte da vida de todo ser humano.
Até o mais
cético acredita no poder do mau-olhado, e no estrago que ele pode fazer na vida
pessoal e profissional. Na minha experiencia de vida, as maiores reclamações
que escuto das pessoas, é o facto de serem perseguidas ou afetadas
negativamente por inveja e mau-olhado por outrem. Sempre aconselho a estas,
como se proteger desta energia negativa e como fazer uma limpeza energética
para "varrer" os ambientes destes micróbios tóxicos negativos.
Infelizmente a
inveja é uma verdadeira praga energética que irá conturbar um ambiente
familiar, de amigos ou de uma empesa atrapalhar o dia-a-dia. O motivo do porquê
isto ocorre, é muito mais vasto do que se possa imaginar: insegurança,
inferioridade, maldade, falta do que fazer, incapacidade de realizar etc. O
mais importante é saber que podemos evitar, superar e eliminar estas energias e
pessoas negativas das nossas vidas.
O que não se
pode fazer é dar força à inveja alheia, acreditando que ela irá derrubar-nos.
Aceitar que inveja existe é um bom começo para vencê-la. Acreditar que somos
mais fortes que a inveja e os invejosos, é uma certeza de que já vencemos.
É muito
importante também usar objetos e símbolos de proteção nas residências,
empresas, carro, e uma proteção especial em cada um de nós. Ou então a melhor
maneira de lidar com uma pessoa invejosa é afastar-se dela. Como nem sempre é
possível manter distância de um familiar, a minha dica é mudar de
convivência de modo a não se conectar com a inveja do outro. Em geral,
incluímo-nos com a inveja quando estamos inseguros dos nossos potenciais.
Mas há outras
maneiras: manter a boca calada, assim não entra asneira. Parar de falar
sobre planos e da vida dos outros. Ter cuidado com as reclamações: evite
que as pessoas fiquem a toda hora chorando, reclamando, falando mal, de outras
pessoas dentro de sua casa e empresa, principalmente se forem pessoas de fora
do ambiente.
Todas as
pessoas têm potenciais capacidades únicas. Quando alguém conhece as suas
próprias qualidades, elimina a necessidade de se comparar com os outros e deixa
de rejeitar-se a si mesmo.
Pessoas
insatisfeitas com as suas realizações pessoais sentem necessidade de olhar para
a vida do outro. Portanto, foca-te nas tuas conquistas e percebe como
podes sentireste satisfeito com tudo o que já foste capaz de fazer. Caso não te
sintas satisfeito, pensa sobre o que precisas fazer para ser e chegar lá.
É muito comum
desejarmos ser igual a outra pessoa, ou ter a vida que ela leva. Porém, fazemos
isso sem argumentar se aquilo tem a ver com os nossos próprios valores e estilo
de vida. Isso acontece porque não nos sentimos capazes e nem sequer sabemos o
que queremos para as nossas vidas. Determinar aonde queremos chegar,
conhecer os nossos valores, sabermos pois quais são as nossas preferências
pessoais e foquemo-nos nisso.
Falar menos e
fazer mais. Sempre que se usa energia para falar de alguém, deixa-se de fazer
alguma coisa e sente-se mais incapaz. Quanto mais inveja se sente das pessoas,
mais inveja atrai para tua vida, pois tudo começa em ti e volta para ti.
Isto, é o que
me dá a entender nas gentes da minha terra, uns contra os outros infelizmente…
Ilídio
Bartolomeu
sábado, 7 de julho de 2018
CASTROS E AFLORAMENTOS ARGOSELO
Na página 103
das notas monográficas do concelho de Vimioso, Adrião Martins Amado regista, de
forma avassaladora, uma perfeita descrição orográfica e o melhor esboço daquilo
que a arqueologia pode encontrar no termo da freguesia.
«Há em Argoselo
ruínas e vestígios bem visíveis de três grandes fortalezas antigas: o Castro da
Terronha, o Castro do Cabeço de S. Bartolomeu e o Castro do Serro Grande.
O primeiro é o mais notável e parece ter sido uma fortaleza árabe. A sudoeste
vê-se ainda parte dos alicerces e muros de uma grande muralha e ao nascente as
ruinas de dois grandes
torreões de forma piramidal. O terceiro encontra-se no lado oriental do Serro
Grande à esquerda, indo da povoação, no alto da grande ladeira do rio Maças.
Lá encontrámos
vários fragmentos de panelas e bilhas antigas. Há anos o nosso paroquiano
Domingos da Costa ali encontrou uma adaga, um machado, um dardo e outros
instrumentos em forma de escopro, que pareciam ser de oiro. Nas ingremes
ladeiras do Sabor, em frente da Paradinha Nova, nas covas do Teixo, existe o
Buraco do Fumo e a Sala Assobradada (aliás, Casa Assobradada, que fica no Cimo
de Cavessilvar), que parecem ter sido habitação do homem pré-histórico. No cabo
da rodeira da Terronha encontram-se as ruínas do Poço dos Lobos, que talvez
fosse a grande cisterna do Castro que fica próximo. Estas estações prendem
deveras a atenção do observador, evocando o viver dos povos desta região em
épocas remotíssimas».
«Os horizontes que se descobrem do alto de S. Roque, do alto da Cabreira, do
Seixagal e de outros pontos são grandiosos e deixam funda e agradável impressão
no espírito do observador. Destes altos descobrem-se lindos trechos da Serra da
Sanábria, na Espanha, coberta de neve durante quase todo o ano, os mais elevados
píncaros das serras de Trás-os-Montes, grandes porções da raia espanhola, na
fronteira da Galiza e Castela, os castelos de Outeiro, Algoso e Penas-Roias e
muitas povoações dos vizinhos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros e
Mogadouro. Dos píncaros do Serro Grande vários trechos do rio Maçãs e do Cabeço
de S. Bartolomeu o rio Sabor apresenta um panorama interessantíssimo com o seu
leito caprichoso e as suas ribas muito inclinadas e grandes e escalvados
penedos».
Para aqueles
que não sabem que a minha área de formação se situa na matemática e ciências
naturais tenho de registar a ressalva que as minhas exposições neste espaço
encontram ancoragem apenas no meu interesse pelo tema, tolhido pelas versões do
património oral que me fez argozelense, não apenas por isso, as teorias
apresentadas podem ser refutadas por argumentação de especialistas.
Repito - as
minhas exposições neste espaço encontram enquadramento, não na minha preparação
científica na área – que não tenho, mas interesse em perpetuar a memória dos
nossos antepassados.
Apesar dos
castros referidos no relato do séc. passado se encontrarem praticamente
erradicados da paisagem, pelo abandono a que foram vetados, levando os céticos
à sua negação, as provas ainda lá estão para quem as quiser ver. Quando uma
pedra de xisto aparece no meio das pedras do serro, isso é um apelo
descomprometido à curiosidade. Alguém a transportou para aquele local, porque a
natureza não escreve essas linhas. Uma simples pedra, pela sua consistência ser
menor do que os minerais de quartzo que constituem o afloramento rochoso a que
chamam em Argozelo “O Serro” desaparecerá e consigo apagar-se-á uma história.
Os diversos
achados arqueológicos provenientes de Argozelo perdem-se em acervos de museus
inacessíveis e ou delapidados por curiosos. Chegaram até nós referências como
aquela que vos trago em cima, com data do ano 107 da era dos romanos e uma
lápide que fez capa da revista Sumagre no ano 2009 – dois bons exemplos de
divulgação do património.
Os antepassados
que fizeram a arte rupestre no Vale do Coa, muito provavelmente, deixaram
registos nos afloramentos rochosos dos vales do Maçãs ou Sabor – é uma questão
de procurar.
Quantas pedras não andarão desejosas de nos contar uma bela História de milénios?
Assim, por ser
imperioso dar às pedras, pedregulhos, calhaus e lapadas o seu devido lugar na
História, declaro-me Auto proclamado Comendador Mor do Serro Grande! Sem votos
nem reuniões aclamatórias! Quem vier a seguir que fique Comendador do Serro
Pequeno.
Como primeira
medida exijo que toda e qualquer pedra que possa servir para uma lapada, fique
onde está - as pedras são pela paz!
Escrito por
Luiz
Rodrigues