domingo, 2 de março de 2025

HÁ DIAS QUE FICO A PENSAR!!!

Como posso encontrar o real sentido da vida?



A Vida é feita de desafios e escolhas, somos a todo momento, instigados a lutar em prol dum ideal, ou lutamos para conquistar os nossos sonhos, ou ficamos à mercê e, tornamos-nos reféns do medo, que se instala nos nossos pensamentos e, nos impede de progredir, de aceitar as mudanças dos tempos modernos, porém quando temos Fé e, acreditamos que tudo podemos, se agirmos com garra, vontade, fé e amor tudo muda!

Homens também choram, mas eu disse homens, não garotos que nem sequer sabem o que é chorar...As derrotas nos engrandecem como seres humanos, é melhor perder tentando, do que não tentar por covardia, há momentos que mais vale a lágrima de uma derrota, do que a vergonha de nunca ter lutado! São nas derrotas, que se conhece o verdadeiro caráter do homem!

Quem espera sempre alcança, porém o tempo é cruel, ele castiga, todos vivemos em função dele e é aí que lhes pergunto: Vocês são amigos ou inimigos do tempo?

Realmente, tudo depende do contexto, eu procuro ser amigo do tempo, sei que ele não tolera deslizes, mas faço a minha parte e, procuro fazer dos momentos em família os mais importantes da minha vida, hoje sei valorizar o sorriso duma criança, sinto- me muito feliz, de ver a alegria no olhar de uma criança, dou valor às pequenas vitórias do dia a dia, a cada dia que passa surpreendo-me e é assim que devem ver a vida: No geral, a procura deste sentido da vida integra a necessidade de uma forte motivação humana para compreender a essência da sua existência pessoal, aliada a uma resposta satisfatória às grandes questões que, há milénios, preenchem as mentes de inúmeros pensadores.

Quem sou eu, qual o meu propósito, o que é verdadeiramente importante para mim ou, simplesmente, o que devo fazer com a minha vida, fazem igualmente parte deste “mistério”que há muito tenta ser solucionado e que poderia ser muito útil para um funcionamento psicológico humano mais saudável.

Ainda assim, os exemplos que os pensadores consideram como: necessidades financeiras básicas, comida na mesa, um teto sobre a cabeça, um rendimento decente para sustentar a família, não ter nenhuma dívida e dinheiro suficiente para desfrutar de atividades como viagens ou outras ações de lazer.

A Vida é feita de desafios e escolhas, somos a todo momento, instigados a lutar em prol dum ideal, ou lutamos para conquistar os nossos sonhos, ou ficamos à mercê e, tornamos-nos reféns do medo, que se instala nos nossos pensamentos e, nos impede de progredir, de aceitar as mudanças dos tempos modernos, porém quando temos Fé e, acreditamos que tudo podemos, se agirmos com garra, vontade, fé e amor tudo muda!

Homens também choram, mas eu disse homens, não garotos que nem sequer sabem o que é chorar...As derrotas nos engrandecem como seres humanos, é melhor perder tentando, do que não tentar por covardia, há momentos que mais vale a lágrima de uma derrota, do que a vergonha de nunca ter lutado! São nas derrotas, que se conhece o verdadeiro caráter do homem!

Quem espera sempre alcança, porém o tempo é cruel, ele castiga, todos vivemos em função dele e é aí que lhes pergunto: Vocês são amigos ou inimigos do tempo?

Realmente, tudo depende do contexto, eu procuro ser amigo do tempo, sei que ele não tolera deslizes, mas faço a minha parte e, procuro fazer dos momentos em família os mais importantes da minha vida, hoje sei valorizar o sorriso duma criança, sinto- me muito feliz, de ver a alegria no olhar de uma criança, dou valor às pequenas vitórias do dia a dia, a cada dia que passa surpreendo-me e é assim que devem ver a vida: No geral, a procura deste sentido da vida integra a necessidade de uma forte motivação humana para compreender a essência da sua existência pessoal, aliada a uma resposta satisfatória às grandes questões que, há milénios, preenchem as mentes de inúmeros pensadores.

Quem sou eu, qual o meu propósito, o que é verdadeiramente importante para mim ou, simplesmente, o que devo fazer com a minha vida, fazem igualmente parte deste “mistério”que há muito tenta ser solucionado e que poderia ser muito útil para um funcionamento psicológico humano mais saudável.

Ainda assim, os exemplos que os pensadores consideram como: necessidades financeiras básicas, comida na mesa, um teto sobre a cabeça, um rendimento decente para sustentar a família, não ter nenhuma dívida e dinheiro suficiente para desfrutar de atividades como viagens ou outras ações de lazer.


Dada a sua subjetividade, há quem também defenda que o sentido da vida é um segredo bem guardado. Devolve-nos o olhar quando estamos em frente ao espelho. Acompanha-nos no nosso caminho para o trabalho. Envolve-nos num forte abraço quando estamos com aqueles que amamos. Tenhamo-la, cheiramo-la e sentimo-la todos os dias, mas não nos apercebemos do que ela é. Falamos da vida e meditamos sobre o seu significado. Lemos livros para encontrar a resposta. Perguntamos aos sábios “qual é o significado da vida? E, muito possivelmente, o segredo é que não há segredo.

Em rigor é que existem muitos filósofos e psicólogos desde os primórdios de nossa sociedade, de diferentes teorias que se dedicaram a escrever e discutir sobre o sentido da vida. Eles sempre contribuíram com os seus próprios pensamentos a partir das suas perspetivas, mas todos concordaram que o sentido da vida está em ter um propósito, em saber o porquê está vivendo. O sentido da vida também pode ter como significado uma direção, um caminho, ir para um lugar. Além da Filosofia e Psicologia, as diferentes religiões têm-se preocupado com o sentido da vida, sendo as respostas dependentes das suas crenças e valores.


A pessoa que tem sentido de vida, reconhece essas características na sua vida e vive de forma congruente com as suas perceções e valores pessoais. De qualquer forma, neste blog vamos-nos concentrar mais numa compreensão psicológica do sentido da vida...

No vosso entender o que faz sentido a Vida? 

Blog Freixagosa

 

domingo, 5 de janeiro de 2025

O LAVRADOR QUE NUNCA DIZIA NÃO!!!

Canta o Galo no seu Pelouro

 

Canta o galo no alto do seu pelouro, aos primeiros sinais de claridade que anunciam o dia, despertando a aldeia.

O lavrador desperta para mais um dia de labuta nos campos. Ainda ensonado levanta-se com as pernas meio entorpecidas, mas logo segue para a cozinha onde a mulher, também desperta para lhe preparar o “mata-bicho”, colocando-lhe no alforge um carolo de pão, um bocado de presunto e vinho.

Alimentado o corpo, alimenta agora a alma orando ao seu Deus na companhia da mulher tendo previamente agradecido o alimento que ingeriu, pedindo ainda pelos seus, rogando ter um proveitoso dia de trabalho e sem sobressaltos.

O Lavrador

Ruma à loja onde acomodou o jumento “burro”, ao qual já havia deixado alimento na noite anterior. Restava-lhe após o animal estar devidamente alimentado, aparelha-lo com a “albarda” e tratar de ir buscar a enxada para trabalhar nos campos.

Após se despedir da “Tia Gabriela”, sua digníssima esposa, montado o animal lá seguia o “Tio Lourenço” para a horta nos prados a cavalo, passando pela aldeia já acordada, cruzando-se com o “Tio Luís” a quem distribuiu um caloroso sorriso, acenando-lhe alegremente desejando-lhe também a ele um bom dia de trabalho.


A Nora


O caminho de casa para a horta levava algum tempo o qual aproveitava para meditar sobre o passado. Navegava nas suas memórias de rapaz, recordando-se dos seus pais que já haviam partido e das amarguras da vida difícil que tivera. Não só de amarguras se fez a vida, chicoteavam-lhe a memória as brincadeiras com os rapazes da aldeia, os namoros, a sua aventura pelo estrangeiro para melhorar a vida e dos seus, o casamento, o nascimento dos filhos e logo um longo sorriso lhe aflorou os lábios, surgindo-lhe um brilho no olhar que transmitiria paz a quem o observasse. Seguia nas suas cogitações e pensamentos, absorvido em si próprio quando passou junto do cemitério da aldeia. Local onde sempre dizia uma curta oração na sua passagem, recordando com amor os seus ente-queridos que já haviam partido mas que viveriam sempre no seu coração humildoso.

Regar a Horta


Chegado ao campo, os primeiros raios de sol começavam a rasgar os céus, numa dança fantasmagórica, tornando-o um cenário de uma beleza sentida, que lhe penetrava pela alma, fazendo-o levitar de prazer perante a exuberância da natureza.

Aproveitando a frescura da manhã, deixou o jumento “burro” a pastar numa parcela de terreno onde a erva tenra era abundante, pois era banhada e acariciada pelas águas que provinham de um tanque onde a mesma era armazenada. Logo tratou de abrir o tanque, jorrando a água por um tubo até ao campo onde tinha plantado os produtos hortícolas, que usava na sua alimentação diária. 

O Jumento a Pastar


A água beijava a terra refrescando-a num enlace que faz lembrar o dos amantes, que se amam fundindo-se num só. Tudo era arrastado pela água que passava pelos regos, com maior frequência pequenos detritos e insetos. Sempre que a terra bloqueava os regos o “Tio Lourenço ” logo tratava de a retirar para que a água corresse livremente até ao final de cada rego de batatas ou de feijões. Terminada essa tarefa e depois de ter fechado novamente o fluxo da água proveniente do tanque, era hora de “matar o bicho”.

Comeu vigorosamente a côdea do pão com um bocado de presunto que cortou com a navalha e bebeu um bom trago de vinho, revigorando-se.

O Lavrador Corta relva para o Jumento


Agora havia que voltar ao trabalho, passando ao corte de erva tenra para levar para casa. Erva que serviria para alimentar o jumento “burro”, seu fiel companheiro nas labutas do campo. Depois de ir buscar o gadanho ao cabanal, dedicou-se ao corte da erva que rapidamente amontou e repartiu em dois molhos. Terminados os trabalhos que nessa manhã pretendia fazer era hora de carregar o animal com os molhos de erva, o que fez com recurso a cordas, apertando bem a carga equilibrando-a para não cair.

Jumento Carrega a Relva


Hoje não trouxe a carroça, pois a lenha ainda não tinha sido partida, nem os toros rachados, o que ficaria para o dia seguinte. Teria que fazer molhos de modo a que os pudesse depois carregar na carroça.

O regresso fá-lo-ia a pé, seguindo pela rédea com o jumento “burro”, carregado pelos molhos de erva, percorrendo a subida desde a regada até ao cimo da ladeira. Um caminho com algumas pedras soltas ladeado por giestas e outros terrenos de cultivo.

Era ainda cedo, mas o sol começava a apertar o cerco, fazendo com que os poros do corpo libertasse freneticamente água para se refrescar.

Por fim chegado a casa, descarregou a carga que acondicionou na loja e retirou a albarda ao jumento “burro”, o qual levou ao tanque da espadana onde este bebeu água fresca.

Havia assim terminado as tarefas do campo nessa manhã, mas logo outras se seguiriam no final do dia, mais pela fresca, pois a vida do lavrador é dura e contínua …


Blog Freixagosa